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quarta-feira, 18 de setembro, 2024
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2º julgamento da Operação Omertà: delegado diz que Playboy da Mansão morreu por confusão em boate

Em depoimento durante o 2º julgamento da Operação Omertà, que acontece nessa segunda-feira (16) no Tribunal do Júri de Campo Grande, o delegado de polícia Tiago Macedo afirmou que Jamil Name Filho foi o mandante da morte de Marcel Colombo, conhecido pelo apelido de ‘Playboy da Mansão’.

Macedo fez parte da força-tarefa que atuou na investigação do caso. Ele classificou o homicídio como “não sendo um crime comum” e cravou que se tratava de um crime de “mando”, ou seja, encomendada. O delegado citou ainda que ouviu o depoimento de uma tia da vítima na qual disse que Jamil Filho estava ameaçando Colombo.

Por conta desta ameaça, a vítima chegou a mudar de cidade por um tempo. As ameaças também foram trocadas entre a ex-esposa de Jamil Filho e a namorada da vítima. Segundo o delegado, a mulher mandou uma mensagem para a outra afirmando que Jamil não iria deixar a “passar em branco” a briga que tiveram em uma boate no ano de 2016. Depois da confusão, Marcel foi ao escritório da família Name e tentou se desculpar.

Segundo o delegado, Marino Rios recebeu 50 mil em dinheiro para marta Marcel dentro do sistema prisional. A história foi contada pela ex-mulher de Rios durante as investigações. Ela alegou ainda que como isso não ocorreu, o então marido foi cobrado de cometer o homicídio assim que o alvo estivesse livre.

Marcelo Rios falou com os pistoleiros no dia do crime e fez pesquisas por matérias sobre o crime; isso foi comprovado por perícia no aparelho de Rios. A quebra do sigilo telemático revelou também que o Juanil – apontado como pistoleiro do crime e que ainda está desaparecido – fez pesquisas pelo nome de Marcel e visitou as redes sociais dele.

Ele buscou o endereço do bar em que Marcel foi morto horas antes do assassinato e até como apagar uma conta no Instagram depois que cometeu o crime. O assassino fez 68 buscas por matérias sobre a morte do “Playboy da Mansão”, antes mesmo de que a notícia da morte fosse divulgada.

O delegado interligou os acusados: segundo ele, Marcelo Rios era o braço direito de Jamilzinho e Everaldo fez pesquisas pelo nome de Marcel em 2016, ano em que houve a briga entre Marcel e Name.

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