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segunda-feira, 24 de fevereiro, 2025
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5º feminicídio em MS atinge até idosa morta enforcada nesta segunda-feira

Não é por idade, não é por classe social, não é por raça. A tragédia da violência e homicidio contra mulheres em Mato grosso do Sul, está se alastrando em menos de dois meses de 2025, que já contabiliza o quinto Feminicidio (veja abaixo os demais crimes). Na manhã desta segunda-feira (24), até uma idosa de 65 abos, foi morta por um homem, de 35 anos, no município de Juti, a 311 KM de Campo Grande,

A mulher, identificada como Emiliana Mendesm foi morta enforcada e teve o corpo arrastado pelo homem, que após o crime fugiu, mas felizmente, o então suspeito foi preso em flagrante caminhando às margens da BR-163, algumas horas depois do crime de gênero.

Segundo publicado por imprensa da região, o suspeito disse à polícia que a idosa queria manter relações sexuais com ele e o mesmo se negou. Em seguida, ele teria enforcado a idosa até a morte. Emiliana asfixiada pelo enforcamento, foi então arrastada pelo homem para sua casa, a cerca de 100 metros até um pequeno imóvel. No lcoal ele a colocou em cima de um colchão.

O delegado da PC-MS, Leandro Santiago, aponta que o corpo levado até a casa, seria para simular uma morte sem crime. Mas, que ainda não se sabe o motivo real.”Acredita-se na hipótese, que o ainda suspeito, arrastou o corpo, para simular uma morte natural. O motivo do provável feminicídio, ainda não se sabe. O caso será ou já segue em investigação”, disse o delegado.

FUGA

O titular da delegacia local, disse que depois, foi informado que o homem iria ou estaria fugindo, onde trocou de roupas e seguiu caminhando pela BR-163, sentido ao município de Caarapó.

Diante das informações, a Polícia Civil foi acionada, mobilizou as equipes de Juti e Caarapó e localizou o suspeito caminhando às margens da rodovia. Logo que foi abordado, ele confessou o crime e foi preso em flagrante por feminicídio.

Idosa é a 5ª vítima de feminicídio em MS em 2025

A idosa é a 5ª vítima de feminicídio neste ano de 2025 em Mato Grosso do Sul. Antes dela, Karina Corim, a jornalista Vanessa Ricarte, Juliana Domingues e Mirielle Santos foram assassinadas. Os crimes ocorreram em Caarapó, Campo Grande, na comunidade indígena Nhu Porã, de Ponta Porã, e, o então último foi em Água Clara.

  • Mirielle foi morta pelo ex-marido em Água Clara no último sábado (22)

Segundo informações do registro policial, Mirielle e o ex-companheiro estavam em um quarto quando testemunhas ouviram os tiros. Depois disso, o irmão da vítima entrou na casa e encontrou a mulher ferida.

Ele contou à polícia que levou a irmã para o carro do suspeito e eles seguiram para o hospital da cidade. Em seguida, o acusado fugiu e deixou a caminhonete no local.

Em diligências na casa do acusado, policiais encontraram um pote plástico com várias munições de calibre .22 intactas. Já no quarto onde ocorreu o crime, foi encontrado um revólver calibre .38 municiado com seis cartuchos, sendo três deflagrados e os demais intactos.

  • Karina foi assassinada pelo ex-marido que tirou a própria vida em Caarapó

Karina Corim, ferida a tiros na cabeça pelo ex-marido, morreu no Hospital da Vida, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, na madrugada do dia 4 deste mês. A amiga de Karina, Aline Rodrigues, de 30 anos, também morreu. Este foi o 1º feminicídio de 2025 no Estado.

A mulher estava internada no hospital desde o fim de semana depois de Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos, ir até o estabelecimento onde estava Karina e atirar contra ela e a amiga, em Caarapó, cidade a 276 quilômetros de Campo Grande.

Renan ainda colocou fogo na loja e depois atirou contra a própria cabeça, morrendo no local. Ele usou a arma do pai, que é policial militar, para cometer o crime. Renan não aceitava o fim do relacionamento. 

  • Jornalista Vanessa Ricarte foi morta pelo ex-noivo

A jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, servidora pública que trabalhava no MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul) morreu na Santa Casa de Campo Grande na noite do dia 12 deste mês, vítima de feminicídio.

Ela foi esfaqueada em casa, no bairro São Francisco, pelo ex-noivo, o músico Caio Nascimento, que foi preso em flagrante logo após o crime. Vanessa foi esfaqueada três vezes na região do tórax e depois levada em estado gravíssimo à Santa Casa, onde veio a óbito.

  • Juliana foi assassinada com golpes de foice em comunidade indígena

Juliana Domingues, moradora da comunidade indígena Nhu Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, foi assassinada a golpes de foice, às margens da rodovia BR-163, na noite da última terça-feira (18).

Juliana foi assassinada após uma discussão com o companheiro, Wilson Garcia, de 28 anos. O crime aconteceu na frente do filho da vítima, um menino de apenas 8 anos.

Wilson fugiu logo após o crime para a aldeia Teykuê, em Caarapó, mas foi preso logo depois. À polícia, ele alegou que foi agredido pela mulher antes do crime.

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