Equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar prendeu na na noite desta segunda-feira (14), um jovem de 21 anos acusado de raptar e matar Carla Santana Magalhães de 25 anos. Ele já era apontado como autor do crime, após investigações realizadas pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH).
Carla foi sequestrada no dia último dia 30 de junho, e encontrada morta no dia 3 destes mês, em frente a um bar perto da casa dela, na região do bairro Tiradentes, em Campo Grande.
Segundo registro policial, o autor teria confessado o crime e disse que não tinha nenhum relacionamento com Carla, mesmo assim o caso é tratado como feminicídio, mas não está descartada a possibilidade da morte da jovem ter ligações com facções criminosas rivais que agem na região onde vítima e autor residiam.
No endereço, que fica na Rua Nova Tiradentes, os policiais militares se depararam com manchas de sangue em um lençol e até em uma máscara de tecido. Marcas de sangue também foram encontradas em um pedaço de pano que estava no bolso do criminoso. Exame pericial poderá apontar se o sangue encontrado é de Carla.
A Polícia Civil já pediu a decretação da prisão dele, por feminicídio. A ordem foi acatada pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. O homem que não teve o nome revelado.
Na manhã desta terça-feira (15), a Polícia Civil de Campo Grande deverá dar detalhes sobre a investigação que levou a prisão do acusado e o motivo do crime.
O crime
Carla foi raptada no dia 30 de junho, quando retornava do mercado perto de casa, onde foi comprar café. Ainda gritou por ajuda, como mostra áudio de câmera de segurança de imóvel na vizinhança.
Para trás, ficaram o celular, o pacote de café e o chinelo usado por ela. O corpo apareceu três dias depois, sendo deixado na esquina da casa dela, na varanda de um comércio. O cadáver estava sem roupas.
