Polícia Militar Ambiental (PMA) autuou ontem (18) um campo-grandense em R$ 25 mil por degradação e incêndio de matas ciliares de nascentes, além de exploração ilegal de madeira em matas ciliares de rio Taquarussu, no município de Anastácio.
Durante fiscalização nas propriedades rurais nas proximidades do assentamento Monjolino no município de Anastácio, a 55 km da cidade, foi identificado pelos policiais militares que o dono de uma propriedade rural, localizada à 3 km do assentamento, havia derrubado e incendiado vegetação dentro da área protegida de nascentes, que são de preservação permanente (APP) e exploração de madeira em matas ciliares (também protegida) do rio Taquarussu.
Segundo a PMA, o proprietário do local, residente em Campo Grande, derrubou com uso de máquinas as matas ciliares de nascentes, que são áreas protegidas por lei, incendiou a vegetação e ainda gradeou com trator até sete metros das nascentes, quando deveriam ser preservados 50 metros O trabalho estava sendo feito para renovação da pastagem.
Ainda em vistoria na propriedade, os policiais verificaram a derrubada de 10 árvores nativas da espécie angico dentro da área protegida de matas ciliares do rio Taquarussu, que corta a propriedade, para exploração da madeira, tudo sem autorização do órgão ambiental. A madeira estava sendo desdobrada em estacas para cerca. Foram apreendidas 100 estacas provenientes da exploração ilegal.
A PMA interditou as atividades. O infrator foi autuado administrativamente e multado em R$ 25 mil pelas duas infrações. O autuado também responderá por crime ambiental de degradação de área protegida, com pena de detenção de um a três anos e por exploração ilegal de madeira, com pena de seis meses a um ano de detenção. Ele também foi notificado a apresentar junto ao órgão ambiental um plano de recuperação da área degradada (PRADA).
