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sábado, 21 de setembro, 2024
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Rio cancela festa de réveillon em Copacabana devido à pandemia

Segundo a Riotur, modelo tradicional do evento, assim como o Carnaval, não é viável devido à pandemia; organizadores estudam modelo virtual

A Riotur confirmou neste sábado (25) que uma das mais tradicionais festas do mundo, o Réveillon na praia de Copacabana, não será realizada com a presença de 3 milhões de pessoas neste ano devido à pandemia do novo coronavírus. 

A Empresa Municipal de Turismo afirmou que apresentará ao prefeito Marcelo Crivella diferentes formatos de possíveis eventos, sem público, em um modelo virtual.

De acordo com os organizadores, o modelo tradicional do evento, assim como o Carnaval, não é viável neste cenário de pandemia, sem uma vacina.

A festa costuma ser preparada todos os anos em agosto. Com isso, a Riotur destacou que não há etapas a serem cumpridas pela prefeitura neste momento dentro do cronograma natural.

A prefeitura estuda alternativas para a festa, uma das mais tradicionais do país, que tem como ponto alto o show de fogos de artifício.

Uma das alternativas estudadas é uma exibição voltada apenas para transmissões ao vivo para TV , internet e streaming.

Outra possibilidade seria uma diluição da festa, com apresentações em dezenas de pontos pela cidade para diminuir a presença de pessoas.

“O réveillon não é um evento rígido e ele pode acontecer de diversas formas que não apenas reunindo 3 milhões de pessoas na Praia de Copacabana”, acrescentou a Riotur.

Nos próximos dias, a Riotur apresentará ao prefeito Marcelo Crivella diferentes formatos possíveis para o evento da virada sem presença direta de público.

Segundo a agência de turismo, “em um modelo virtual, onde poderemos atingir o público pela TV e pelas plataformas digitais, preservando prioritariamente a segurança das pessoas e considerando também uma atmosfera de reflexão e esperança diante de tantas perdas sofridas.”

Carnaval 2021 indefinido

O presidente em exercício da Riotur, Fabrício Villa Flor de Carvalho, informou que tem participado constantemente de reuniões virtuais com o presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) Jorge Castanheira sobre as questões que envolvem os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí no ano que vem.

A pedido da Liesa, a Riotur disse que não abriu a venda de ingressos para o setor turístico do Sambódromo.

Sobre o Carnaval de Rua,  as tratativas estão sendo feitas com o Gaesp (Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública), do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), órgão atuante na construção do evento que, dentre outras funções, participou da criação do Protocolo de Intenções, que garantiu melhorias à folia.

Fonte: R7

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