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segunda-feira, 25 de novembro, 2024
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Sociedade se une para diminuir os números da Covid-19

Com o fim de algumas medidas restritivas de combate ao Covid-19 em todo o mundo, os números de vítimas voltaram a aumentar significativamente nas últimas semanas. No Brasil, as autoridades estão se empenhando e revendo as determinações quanto às restrições de circulação de pessoal e as medidas sugeridas pela Organização Mundial de Saúde.

Em Mato Grosso do Sul a situação voltou a ser preocupante. Desde o dia 16 de novembro os números têm aumentado e causado uma sobrecarga no sistema de saúde, o que obriga gestores de diversos segmentos a tomarem medidas para a diminuição desses índices e do número de mortes.

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Devido a essa nova realidade, a Santa Casa e a Unimed Campo Grande suspenderam as visitas para evitar o avanço da doença.

Eles afirmam que as ações são necessárias para manter a segurança de pacientes, familiares, colaboradores e profissionais de saúde das instituições.

“A sociedade precisa focar suas energias em medidas que trazem maior resultado neste momento e o foco é manter o distanciamento social, higiene adequada das mãos e o uso de máscaras. Medidas fundamentais de cuidado e prevenção amplamente divulgadas pela cooperativa médica desde o início da pandemia”, reforçou o presidente da Unimed, Dr. Maurício Simões Correa.

Na Capital, a partir de hoje (27), o prefeito retomou o toque de recolher, pelos próximos 15 dias, de meia-noite às 5h. A decisão foi anunciada depois de quase duas horas de conversa com representantes do comércio. A medida pode ser renovada conforme o número de casos.

CURA DEFINITIVA

Enquanto as autoridades e governantes unem esforços para diminuir a propagação da doença, cientistas de todo o mundo correm contra o tempo para encontrar a cura definitiva, através da vacina. Os estudos têm progredido.

Na última quinta-feira (26), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) confirmou que recebeu os dados referentes aos estudos não-clínicos e clínicos de fase 1 e 2 da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech. A documentação foi incluída no processo de submissão contínua iniciado na mesma data.

A submissão contínua ainda não é o pedido de registro da vacina, mas sim uma forma de acelerar a análise dos dados por parte da Anvisa. Neste procedimento, os resultados das fases dos testes clínicos vão sendo apresentados à medida que ficam prontos, e não somente ao final da pesquisa.

A agência tem até 20 dias, contados a partir da data do protocolo, para analisar esses dados.

A AstraZeneca e a Universidade de Oxford, que estão desenvolvendo juntas uma vacina contra a COVID-19, revelaram na última quarta-feira (25) que houve um erro no momento da divulgação dos resultados dos testes da vacina experimental. De acordo com as empresas, a falha está na classificação das doses como “altamente eficazes”, sem fazer menção a como alguns dos voluntários não receberam a segunda dose.

O que aconteceu foi que um grupo de voluntários que recebeu uma dose menor parece ter obtido uma proteção melhor do que aqueles que receberam a aplicação de duas doses inteiras. No grupo com as doses menores, de acordo com a AstraZeneca, a eficácia foi de 90%, enquanto o outro grupo que recebeu a vacina completa a potência foi de apenas 62%. Sendo assim, o resultado final dos testes não é mais de 90% de eficácia, como havia sido anunciado antes, mas sim de 70%.

A Rússia desenvolveu a vacina Sputnik V, que está na fase 3 de ensaios clínicos. Segundo seus criadores, a vacina é 95% eficaz.

O país iniciou hoje (27) a vacinação de seus militares. No total, mais de 400 mil soldados serão vacinados nesta campanha, lançada por determinação do presidente Vladimir Putin.

Segundo o mais recente balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 212 pesquisas estão em desenvolvimento e ao menos 48 delas já foram registradas em fase clínica, que é a etapa de teste em humanos – destas, 11 estão na última fase de testes.

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