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terça-feira, 26 de novembro, 2024
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Presidente do PSD ainda vai consultar lideranças sobre possível ministério de Trad

Senado está cotado para ser novo ministro do Desenvolvimento Regional

A possível ida do senador por Mato Grosso do Sul, Nelson Trad Filho (PSD), o Nelsinho, para ser o responsável pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) ainda depende do aval do presidente do partido, Gilberto Kassab, e também de outras lideranças da sigla.  

Questionado sobre a possibilidade do Estado voltar a ter dois ministros no governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Trad afirmou que seu nome foi indicado pelo Senado, mas que ainda não recebeu nenhum convite oficial por perto do Executivo Federal. Até abril de 2020, Mato Grosso do Sul tinha dois ministro no governo federal, Luiz Henrique Mandetta (Saúde), que foi exonerado do cargo por divergência com o presidente sobre as normas de biossegurança que evitam a transmissão da Covid-19, e ainda permanece com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

“Foi falado para o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), mas ele declinou porque em 2022 terá que concorrer ao cargo de senador novamente e precisa ficar mais próximo a sua base eleitoral, mas disse que gostaria de indicar alguém e indicou o meu nomes”, destacou. 

Trad ressalta que a decisão de aceitar ou não uma possível ida para o MDR não depende apenas dele, mas também do presidente do partido, Gilberto Kassab, e de outras lideranças nacionais. Questionado sobre a fala de seu irmão e deputado estadual Fábio Trad (PSD), onde não concordou com a possível ida, Nelsinho afirmou que entende a posição do familiar e considera “parte do processo político”. 

“Não é uma decisão individual, precisa ser pesada pelo colegiado que eu faço parte, pelo presidente do partido e lideranças maiores do partido porque está em jogo também nesse processo a posição do partido,  carimba o PSD como aliado ao Bolsonaro. Ainda não teve o convite por parte do governo, mas estou focado em ajudar o país, em ajudar o governo, eles me prestigiam muito. Se fosse uma decisão pessoal, eu aceito, ‘vamo’ embora”, destacou. 

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