A operação Dark Money prendeu oito pessoas durante a deflagração de suas duas fases, já nesta segunda-feira (27), quatro tiveram suas prisões convertidas de temporárias para preventivas.
A prisão foi decretada pelo juiz Marco António Montagnana Morais, da 2ª Vara da Comarca de Maracaju. São eles: os ex-secretários de Finanças Lenilso Carvalho Antunes e Daiana Cristina Kuhn o empresário Pedro Everson Amaral Pinto e o ex-servidor Edmilson Fernandes que passam a ficar detidos por prazo indefinido.
Já os outros investigados Fernando Martinelli Sartori, Moisés Freitas Victor e Iasmin Cristaldo Cardoso ficarão em liberdade provisória, porém serão monitorados por meio de tornozeleira eletrônica.
O ex-prefeito Maurílio Azambuja (MDB), está entre os investigados, se apresentou na sexta-feira (24) e deve prestar depoimento na sede do Dracco (Departamento de Repressão Corrupção e ao Crime Organizado) em Campo Grande, onde é aguardado a decisão do pedido de prisão preventiva.
Investigações
A Operação apurou que ao menos 600 lâminas de cheque de conta bancária não declarada foram emitidas, por onde eram realizados pagamentos a empresas que não possuíam vínculo com a prefeitura. Estima-se um valor a cima de R$23 milhões.
Os desvios ocorriam para as empresas sem nota fiscal. Ao todo são 13 empresas de Maracaju, três em Campo Grande, duas em Ponta Porã e uma em Corumbá envolvidas nos desvios de dinheiro público.