21.8 C
Campo Grande
quarta-feira, 25 de dezembro, 2024
spot_img

Tambores de Gustavo Villarinho e Lucas Rosa e o show UNA de Erika Espíndola agitam Som da Concha

No último dia do projeto Som da Concha, neste domingo (07), no Parque das Nações Indígenas, os artistas Gustavo Villarinho e Lucas Rosa, na abertura, e Érika Espíndola, no show de encerramento, se apresentam para fechar com louvor a temporada 2021. Gustavo Villarinho e Lucas Rosa, com o show “Vibrações Eletropercussivas”, sobem ao palco às 18 horas, e Erika Espíndola, com o show UNA, se apresenta às 19 horas.

Gustavo Vilarinho e Lucas Rosa – Vibrações Eletropercussivas

Com esse show “Vibrações Eletropercussivas”, Gustavo Villarinho e Lucas Rosa procuram difundir o repertório de percussão clássica e popular e proporcionar aos espectadores, apreciação audiovisual de efeitos e timbres, através dos instrumentos de percussão e suas pluralidades.

“Vibrações Eletropercussivas” une o som dos tambores tradicionais e eletrônicos, a fim de proporcionar uma experiência atípica no cenário musical instrumental do Mato Grosso do Sul.

A apresentação será constituída de composições autorais e obras tradicionais do repertório de percussão orquestral. As obras autorais foram compostas através da pesquisa timbrística, buscando a miscigenação dos tambores orgânicos e eletrônicos.

Para realização do espetáculo serão utilizados pads eletrônicos, controladores MIDI e instrumentos tradicionais de percussão, como: Congs, pandeiros, bongos, barrafones, bateria, agogô e instrumentos de efeito. Uma mistura eletrizante, venha conferir!!!

Erika Espíndola

Após ter recebido boa crítica internacional com o segundo single de sua carreira solo, a canção “Guy With a Halo” entrou para o primeiro disco de Erika Espíndola, intitulado UNA e lançado em 2019. O show de mesmo nome traz canções do disco e mais outras canções, como “Cavalo do Rei” (2018) e “Deixei meu matão”, primeiro blues gravado em Mato Grosso do Sul, de Geraldo Espíndola.

Tambores de Gustavo Villarinho e Lucas Rosa e o show UNA de Erika Espíndola agitam Som da Concha

Em 2021 Erika apresentou a música “Eu não consigo acreditar”, de Júlio Queiroz, que traz como reflexão manter o crivo crítico num mundo tão cheio de informação. A canção, ainda inédita, tem previsão para lançamento oficial em 2021, juntamente com a tragicômica “Bem vindes à internet”, disponível apenas nos ensaios por enquanto.

“UNA” é o álbum transformador de Erika Espíndola. A obra reúne oito faixas compostas pela artista e por seu produtor Júlio Queiroz, com letras em inglês. De imediato percebemos que as nuances do disco são feitas de extremos: Erika ora canta sussurrando, ora explora volume e agudos, em temáticas que incluem viver em união, questionamentos religiosos, liberdade sexual ou a frustração de não conseguir escrever uma música nova. Tudo isso embalado pelo rock e blues.

O disco surgiu de uma necessidade pessoal de Erika Espíndola quando, em 2018, se deu conta do quão polarizado o mundo havia se tornado. Com voz e presença de palco inconfundíveis, o show reflete a irreverência e a dualidade da artista que Erika se tornou com o passar dos anos. Já as letras em inglês foram estratégias para que Erika se sentisse mais à vontade de falar sobre temáticas delicadas. O motivo? Medo de se expor demais nas suas canções.

Atuante na música há 10 anos, Erika tem muita influência de grandes vozes femininas, tais como Etta James, Amy Winehouse, Joss Stone, Brittany Howard e Elis Regina. Além de clássicos do rock como Elvis Presley, The Doors, The Beatles, The Rolling Stones e Raul Seixas. Do começo da sua carreira até o momento, Erika já se apresentou com artistas como Rodrigo Santos (baixista do Barão Vermelho), Donny Nichilo (pianista do bluesman Buddy Guy), já abriu show para o músico Nando Reis, além de participações com a banda Iucatán e artistas como Geraldo Ribeiro, PúrPura e Guga Borba. Imperdível!

Som da Concha 

O projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura proporciona shows aos finais de semana com entrada franca na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. O projeto valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense, selecionando músicos instrumentistas ou cantores solos, bandas ou grupos musicais residentes em Mato Grosso do Sul.

Fale com a Redação