Em busca do fortalecimento no cenário nacional para alcançar o posto de ‘terceira via’, os partidos MDB, União Brasil e PSDB negociam a construção de uma grande coligação nacional. No domingo (13), representantes de cada uma das legendas estiveram reunidos em São Paulo (SP) para continuar debatendo o assunto, cujas tratativas iniciaram ainda em 2021.
O objetivo é lançarem, juntos, uma chapa forte e respeitada parar disputar a Presidência da República no pleito de logo mais, no entanto, dessa vez cogitam a formulação de uma tradicional coligação ao invés da federação partidária, conforme as partes vinham negociando até então.
Atualmente, cada um dos três partidos têm o seu pré-candidato: Simone Tebet (MDB), João Doria (PSDB) e Luciano Bivar (União Brasil). Nas pesquisas eleitorais deste ano, Dória e Simone, juntos, têm somados apenas 4% dos votos declarados, em comum, os dois nomes ganham do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno, mas perdem quando confrontados com Lula (PT).
Como apenas dois nomes podem compor a chapa, a teoria mais provável é de que Simone e Dória sejam os candidatos, faltando então definir qual deles irá encabeçar o quadro.
Objetivo também está na Câmara dos Deputados
Com a coligação, a chapa a ser construída por eles teria cerca de R$ 2 bilhões de recursos públicos (fundos eleitoral e partidário) para gastar durante as eleições.
O montante também ajudaria nas eleições para deputado federal, visando aumentar o número de parlamentares, outro importante objetivo dos partidos nessa eleição.
A estimativa é que os três partidos consigam fazer até 140 parlamentares federais.
