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quinta-feira, 19 de setembro, 2024
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Gaeco cumpre mais de 100 mandados na Operação “Sintonia”

A ação ocorre em Campo Grande e mais oito cidades do Estado

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou, nesta segunda-feira (18), a Operação “Sintonia”, para cumprimento de 67 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Dourados, Amambai, Bela Vista, Corguinho, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina e Rochedo.

Gaeco cumpre mais de 100 mandados na Operação “Sintonia”
Uma arma já foi apreendida na operação.

As investigações realizadas pelo Gaeco buscaram identificar e desarticular integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que, mesmo do interior do sistema prisional e muitas vezes já condenados por integrarem organização criminosa, mantinham-se em sintonia com faccionados em liberdade, valendo-se do uso de comunicações telefônicas, a fim de autorizar, gerenciar, coordenar e praticar supostos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, roubo, sequestros e homicídios no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul.

O órgão de repressão ao crime organizado identificou a prática de diversos crimes relacionados à estrutura financeira e orgânica do PCC, uma vez que as condutas investigadas diziam respeito à movimentação criminosa da facção para angariar capital ilícito, bem como punir e manter a disciplina de integrantes que não seguiam as diretrizes da organização criminosa, como deixar de quitar débitos com a comercialização de drogas ou arrecadação das “rifas” (espécie de loteria do crime).

A operação foi deflagrada com o apoio do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Esta é a segunda operação contra o PCC em menos de 30 dias. No dia 25 de março, a “Courrier”, da palavra francesa que na tradução literal para o português significa “correspondência”, cumpriu 38 mandados judicias em Campo Grande, Dourados, Jardim e Jaraguari. O nome da operação fazia referência ao “leva e traz” de informações de dentro para fora de penitenciárias e vice-versa. Os alvos já foram denunciados à Justiça.

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