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sábado, 9 de novembro, 2024
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MS está com o plantio do milho safrinha adiantado

O plantio do milho da segunda safra em Mato Grosso do Sul está adiantado, segundo o boletim semanal divulgado pelo SIGA-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) da Aprosoja/MS. A plantação já chega a 71,8% de uma área estimada em 1,9 milhão de hectares para este ano no calendário agrícola.

Já a colheita da soja atingiu 80,7% das lavouras, que ocuparam pouco mais de 3,7 milhões de hectares. A produtividade média da soja se mantém em 50,6 sacas por hectare e a estimativa é chegar a 11,4 milhões de toneladas do grão.

Segundo levantamento realizado pela Granos Corretora, até 11/04 MS já havia comercializado 58,20% da safra 2021/22 da soja, atraso de 8 pontos percentuais quando comparado a igual período de 2021 para a safra 2020/21.

Já o milho tem estimativa de uma área de 1,992 milhão de hectares, considerando uma retração de 12,6% em relação a área da 2ª safra de 2020/2021. A produtividade estimada é de 78,13 sc/ha, gerando uma expectativa de produção de 9,34 milhões de toneladas.

De acordo com o levantamento, o preço da saca do milho, em MS, desvalorizou 1,71% entre 11/04 e 18/04 e foi negociada ao valor médio de R$ 75,50. Segundo a Granos Corretora, até 11/04 MS já havia comercializado 13,20% do milho 2º safra 2022, que representa 17 pontos percentuais abaixo do índice apresentado em igual período de 2021.

O levantamento do SIGA-MS detalha que tanto o cultivo do milho quando a retirada da soja dos campos está antecipada. No milho 2ª safra, o índice está 17,50% superior ao ano passado e no milho 15,30% maior.

Ainda conforme as informações, na 2ª safra de milho 2021/2022 fatores como a alta demanda por grãos podem impulsionar o aumento da área. Já o prognóstico climático demonstra grande variação das chuvas ao decorrer da safra, por isso, o produtor pode ter vários problemas ao efetuar a semeadura fora da janela recomendada do Zoneamento Agrícola de Risco Climático.

Em alguns solos argilosos, o plantio pode ser executado com 40% de risco. Com isso, segundo a assistência técnica muitos produtores devem optar por culturas de exigem menor demanda hídrica.

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