Desaparecida desde o dia 26 de abril, a professora Isamar Auxiliadora Cabral, de 28 anos, foi encontrada morta na quinta-feira (28) na cidade Loreto, no Departamento de Concepción, no Paraguai, nas proximidades de Bela Vista. De acordo com informações, o corpo estava em uma área rural conhecida como Costa Ferreira e que fica no meio do caminho em que ela costumava ir para uma das escolas onde lecionava.
Para o chefe do Departamento Antissequestro da Polícia Nacional do Paraguai, Nimio Cardozo, ela foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). O carro pertencente a educadora foi encontrado em uma casa na cidade de Yby Yaú e estava para ser vendido por outra pessoa.
No local também foi encontrada uma carteira preta contendo documentos de Hilário Gayoso Duarte, apontado como suspeito pelo desparecimento de Isamar e que deve ser indiciado por homicídio doloso. Os investigadores acreditam que a mulher teria reconhecido seus agressores.
O sujeito, inclusive, já era procurado pela Justiça do Paraguai e tinha três mandados de prisão em seu nome. Os crimes foram cometidos em 2018, 2019 e 2020 na cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã.
Na manha desta sexta-feira (29), amigos e parentes realizaram uma marcha pelas ruas da cidade de Concepción cobrando justiça pela morte da professora. Com bandeiras brancas e balões da mesma cor, milhares de cidadãos juntaram-se ao ato.
📌 Docentes exigen justicia para Isamar
♦️ Multitudinaria marcha en Concepción en enlutada víspera del Día del Maestro
♦️ Colegas, familiares y amigos de la joven docente llegarán a la sede del Ministerio Público de Concepción#NPY5Años #NosConectaSiempre pic.twitter.com/BWTeZnhB1S
— NPY Oficial (@npyoficial) April 29, 2022