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domingo, 22 de setembro, 2024
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Enfoque MS quer saber! Quais produtos você deixou de consumir nestes últimos meses?

Tenho certeza de que você, independente de sua condição financeira, também sentiu o impacto da inflação no preço dos alimentos ao longo dos últimos meses. A lista de compras mensal do brasileiro mais do que dobrou de valor e, na grande maioria dos casos, foi necessário cortar uma série de itens para que o essencial pudesse ser trazido para dentro de casa. Mais do que isso, com o dinheiro valendo pouco, a crise ainda forçou a mudança de hábitos e a substituição de ingredientes na hora do preparo do almoço.

No início deste mês de maio, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontou que a maior alta do preço da cesta básica entre as capitais brasileiras foi em Campo Grande, com índice de 6,42%. No acumulado de 12 meses, o percentual registrado foi de 29,93%. O preço da cesta básica passou dos R$ 715,81 em março para R$ 761,73 em abril, alcançando maior alta entre os valores praticados – há cerca de três o custo era de pouco mais de R$ 350,00.

De acordo com o levantamento, a alta foi influenciada pelo reajuste da batata (39,10%), com preço médio de venda por quilo de R$ 7,08, além do aumento do tomate (11,47%), pão francês (11,37%), leite de caixinha (8,59%), farinha de trigo (8,49%), banana (7,61%), feijão carioquinha (6,39%), manteiga (5,06%), café em pó (2,71%), óleo de soja (1,94%) e carne bovina (0,52%).

No ranking nacional, Campo Grande tem a quinta cesta mais cara do Brasil, atrás de São Paulo (R$ 803,99), Florianópolis (R$ 788), Porto Alegre (R$ 780,86) e Rio de Janeiro (R$ 768,42). Para comprar a cesta básica, o trabalhador teria que gastar 67,94% do salário mínimo em vigência no Brasil, R$ 1.212,00.

Sem dinheiro no bolso para poder comprar tudo da lista, o trabalhador precisou ‘passar a faca’ na lista de compras e muita coisa não é mais adquirida. Os chamados ‘produtos supérfluos’ foram os primeiros a saírem da relação mensal, mesmo assim, a alta dos preço também tem obrigado a retirada de outros produtos que, até então, estavam entre as prioridades das familias. Exatamente por conta desta situação, o site Enfoque MS quer saber de você, leitor, quais produtos deixou de consumir nestes últimos meses? Participe da enquete abaixo, comente e compartilhe com os seus contatos.

Com a inflação descontrolada e o preço dos alimentos subindo semanalmente. Quais produtos você deixou de consumir nestes últimos meses?

  • Carnes (35%)
  • Lácteos (leite, iogurte, queijo, manteiga, requeijão e etc) (35%)
  • Outros (20%)
  • Hortifrútis (10%)
  • Grãos (arroz, feijão, farinha, milho e etc) (0%)
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