O transporte coletivo urbano de Campo Grande amanheceu parado com uma greve dos motoristas nesta terça-feira (21). A prefeitura informou que deve avaliar a paralização e após acionar a justiça, em razão de ser considerado o transporte público como serviço essencial.
De acordo com o secretário da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Odilon Júnior, o pasta está analisando juntamente com a Procuradoria do Município a legalidade da paralização do serviço público na cidade, onde há informação inicial que houve a interrupção do serviço na sua totalidade. “Há requisitos que devem ser cumpridos pelo sindicato que representa a categoria, como realização de fórum e assembleia, além de manutenção no mínimo de 30% da atividade, por ser considerado como serviço essencial”.
Neste sentido, o secretário adiantou, caso seja avaliado a ilegalidade do movimento, o município deve buscar junto a Justiça a manutenção mínima do serviço, fins de atender a população. Também disse que já existia uma reunião agendada para a tarde de hoje com a prefeita Adriana Lopes, com a finalidade de discutir a situação financeira do Consórcio Guaicurus.
A decisão de paralisar os serviços foi tomada depois que o Consórcio Guaicurus encaminhou um ofício aos trabalhadores anunciando que a situação financeira do grupo é “bastante grave” e não haveria condições de quitar compromissos “inadiáveis”, como pagamento de funcionários e fornecedores. O repasse do vale referente a 40% do salários dos trabalhadores já não foi realizado nesta segunda-feira, segundo gerente executivo do Consócio Guaicurus, Robson Strengari.