O Enfoque MS começou a noticiar nesta terça-feira (26), após maiores esclarecimentos, sobre denúncia de assédio sexual, imputadas ao ex-prefeito de Campo Grande, Marcos Marcelo Trad, pré-candidato ao governo do Estado nas eleições 2022. Hoje, mais cedo, falamos sobre o caso, que apareceu na semana passada, como um grande escândalo e séria polêmica, pois o assunto, possível crime, é de extrema gravidade, mais vem em momento delicado, como denuncia somente a derrubar o pretenso candidato no pleito eleitoral que já está em andamento e será oficializado nos próximos dias, até 5 de agosto, com fins de convenções partidárias.
Veja abaixo, nota oficial, que neste momento, passamos uma posição do acusado, onde Marquinhos se manifesta pela primeira vez, após quase uma semana de denuncias sendo publicadas por alguns órgãos da imprensa, iniciado em nível nacional e que foi reproduzido localmente. Trad refuta acusações e ao mesmo tempo denuncia ameaças a sua pessoa, por agentes da Segurança Pública Estadual. Assim, o fato passa envolvendo a troca de acusações entre adversários políticos na eleição do Mato Grosso do Sul, que hoje ganha um novo capítulo, com a manifestação do acusado, oficialmente denunciado, por ao menos, quatro mulheres, e agora é investigado por crimes de estupro, assédio e importunação sexual.
Falta de provas – defesa de Trad aponta que faltam provas ou que há inexistência da prática de crimes sexuais de natureza violenta, ou seja, que se houvesse algo, não seria assédio porque as denunciantes nem eram subordinadas diretamente a ele, enquanto chefe do Executivo da Capital. “Cumpre ressaltar que nenhuma delas -muheres- estava subordinada a ele, por meio de cargo, emprego ou função pública – o que, por si só, descaracteriza o crime de assédio sexual e eventual prática de improbidade administrativa”, ponta defesa em nota.
A nota de defesa de Trad, já ressalta, que entre denunciantes, uma já até admitiu que foi paga para para realizar as pseudas denuncias. Inclusive noticia deste fato foi publicada na revista nacional Veja, que “mulher que acusou candidato ao governo do MS diz que mentiu por dinheiro”. E quanto as ameaças pessoais recebidas, Trad aponta que dentre outras, o próprio Secretário de Segurança de MS, Antônio Carlos Videira, é autor de cobranças ameaçatórias.
Nota Oficial
“Em relação às notícias veiculadas na imprensa que envolvem o nome do pré-candidato ao Governo do Estado Marquinhos Trad, faz-se necessário esclarecer que a investigação em andamento demonstra a inexistência da prática de crimes sexuais de natureza violenta. Até o presente momento, quatro mulheres foram ouvidas, sendo que apenas duas delas, de fato, são conhecidas de Marquinhos Trad.
Uma, inclusive, ressalta que não conhece o ex-prefeito e sequer teve contato com ele. Cumpre ressaltar que nenhuma delas estava subordinada a ele, por meio de cargo, emprego ou função pública – o que, por si só, descaracteriza o crime de assédio sexual e eventual prática de improbidade administrativa.
Importante pontuar que Marquinhos recebeu ameaças, via Whatsapp, do Secretário de Segurança do Governo do Estado, após lamentar ação que resultou em morte de um indígena. Poucos dias depois, os boletins de ocorrência foram registrados.
Além disso, uma mulher relata que recebeu proposta de R$ 150 mil, da equipe ligada ao atual governo, para gravar um vídeo contra Marquinhos. Todo este conteúdo será anexado ao inquérito.
Embora se trate de procedimento administrativo sigiloso, o pré-candidato já produzirá, neste momento, todos os elementos de informação e provas aptos a comprovar a sua inocência e a lisura de seu comportamento perante a gestão da Prefeitura Municipal de Campo Grande”.
Assessoria Pré-campanha
