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sexta-feira, 27 de setembro, 2024
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‘Cascalhos de Areia’ também ‘visita’ outros dois empreiteiros e ex-secretário de obras da Capital

MPE faz operação contra possível desvio de R$ 300 milhões em contratos de serviços públicos em CG foi a noticia inicial no Enfoque MS nesta quinta-feira (15), onde a denominada operação ‘Cascalhos de Areia’ esteve em Secretaria de Obras da prefeitura de Campo Grande, em uma empreiteira com contratos milionários com a gestão municipal e prendeu empresário. Nesta sexta-feira (16), também foi oficializado que mais dois empreiteiros e o ex-secretário da pasta, Rudi Fiorese, também receberam e são alvo de operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), iniciada ontem na Capital.

Os empresários Ariel Dittmar Raghiant e Mamed Dib Rahim e o ex-secretrário de Obras da Prefeitura, foram alvo da ‘Cascalhos de Areia’, que tem como foco empresas, empreiteiros e servidores municipais supostamente envolvidos em esquema de corrupção e desvio de R$ 300 milhões dos cofres públicos. Ao todo, 19 mandados de busca e apreensão fizeram parte da operação. Não há confirmação se todos foram cumpridos.

A sede da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) também recebeu os policiais do Gaeco ontem, mas saíram de lá sem levar nada, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura. A reportagem ligou para o atual titular da pasta, Domingos Sahib Neto, e ele afirmou que apenas a assessoria de imprensa do município passaria informações sobre a situação.

A reportagem ligou para o ex-secretário, que hoje ocupa cargo em comissão na Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística), mas não obteve retorno. A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Raghiant nem de Rahim.

A operação

Os primeiros alvos, na manhã de ontem, foram a empresa ALS Transportes e o também empreiteiro Adir Paulino Fernandes, apelidado de ‘Patrola’, que foi preso em flagrante, mas devido a posse de arma de fogo. Ele pagou fiança de R$ 1.320,00 e foi liberado.

A operação é proveniente de Procedimento Investigatório Criminal que tramita perante a 31ª Promotoria de Justiça e apura a atuação de possível organização criminosa estabelecida para a prática de crimes de peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, relativos a contratos para manutenção de vias não pavimentadas e locação de maquinário de veículos junto ao município.

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