A semana começou ‘quente’ na PF-MS (Polícia Federal em MS), que deflagrou logo cedo, na manhã desta segunda-feira (31), a ‘Operação Iporã’, contra uma quadrilha especializada com ‘sede’ no município de Ponta Porã, região sul-fronteira de Mato Grosso do Sul / Brasil com Paraguai. Até o momento foram apreendidos 15 mil reais em espécie, duas armas, munições, documentos e celulares ante cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens móveis e imóveis e valores determinados pela Justiça.
Conforme a PF, o objetivo é de combater organização criminosa especializada no tráfico de drogas e na lavagem de capitais, que passam por MS e até São Paulo. Por isto já foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Ponta Porã e um na cidade de Pinhalziho/SP, além do monitoramento por tornozeleira eletrônica de seis investigados. Assim, a PF também logrou êxito em já prender um foragido da justiça paulista, solto em MS há 15 anos, e tendo condenação de mais de 10 anos de prisão.
Veja em fotos e vídeo abaixo, que a ação pegou muito dinheiro em espécie, de moeda nacional e estrangeiras. Bem como o armamento e muita munição de diversos calibres. Como ainda outros produtos entre quase duas dezenas de carros.
“A Justiça também determinou a apreensão de 16 veículos e seis imóveis, o bloqueio dos valores disponíveis em 11 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas e a suspensão da atividade empresarial de 4 pessoas jurídicas usadas para a prática de branqueamento de capitais, tudo isso com a finalidade de descapitalizar a estrutura criminosa e recuperar os ativos de origem ilícita”, relata direção da Operação.
Foragido em SP
Ainda no bojo da Operação Iporã, foi cumprido mandado de prisão contra um dos investigados, foragido da justiça paulista, membro de facção criminosa. ” O preso é evadido do sistema prisional do estado de São Paulo, e, condenado a mais de dez anos por tráfico de drogas. Ele se encontrava morando e se escondendo na cidade de Ponta Porã há quase quinze anos, utilizando-se de documentos falsos”, registra a PF.
Nome da ação
O nome da operação faz alusão a palavra “bonitinho” no idioma Guarani e tem relação com o apelido de um dos líderes do grupo criminoso investigado.
