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terça-feira, 26 de novembro, 2024
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Festival O Canto Delas retorna com show extra na próxima terça-feira

Depois do sucesso de público de cinco noites de apresentações e dezenas de pedidos de continuidade, o Festival O Canto Delas anuncia show extra e comemorativo que será realizado na terça-feira (15), às 20h, no Blues Bar, centro de Campo Grande. A outra boa surpresa para o público que aprovou o projeto é que a setlist terá duas artistas, Erika Espíndola e Karô Castanha, que representam as duas edições do projeto. A  entrada é gratuita.

Jerry Espíndola, idealizador do Festival O Canto Delas explica que a setlist faz essa alusão ao surgimento do projeto criado em 2021, com recurso da Lei Aldir Blanc (LAB) e, agora, com investimento do FMIC – Fundo Municipal de Investimentos Culturais. 

“O projeto vem enaltecer a cena musical feminina campo-grandense e sul-mato-grossense e contar com duas artistas, cada uma de uma edição diferente, vai ser uma experiência muito importante. Se a primeira versão foi realizada de modo virtual, por conta da pandemia, agora, as cantoras fazem o que mais amam que é cantar junto do público”.

Quem está ansiosa para essa experiência do presencial dentro do festival é Erika Espíndola. Muito conhecida no meio artístico do Estado, a cantora conta que deseja representar as 12 cantoras da edição de 2021 e, também, apresentar o seu trabalho mais recente Anu – que narra como foi sua abdução durante um show em 2011, fato que revelou sua “ancestralidade alienígena”.

Festival O Canto Delas retorna com show extra na próxima terça-feira
Cantora Erika Espíndola. (Foto: Divulgação)

“Se na primeira edição a gente estava num momento mega desafiador para a humanidade, a questão da pandemia, agora, tenho a possibilidade de estar com o público e com a grata responsabilidade de representar a mulherada, artistas maravilhosas, da edição de 2021, Ju Souc, Giovanna Juno e outras nove artistas de peso musical imenso”, pontua Erika que, nesse misto de responsabilidade e alegria, tem preparado uma setlist para unir o melhor dos mundos.

É uma mistura ímpar de estilos, assim. A gente faz as nossas autorais e a gente mistura também com Pitty, Belchior, Raul Seixas, David Bowie, Donna Summer. Enfim, a gente coloca Mutantes, sabe? Tudo nessa pegada mais psicodélica, rock, reverb, guitarra. Enfim, a gente tem um carinho muito grande pelos ET’s, pelos alienígenas, e o show é todo voltado para essa temática”. 

Para Karô Castanha que abriu a última noite da segunda edição do festival e fez questão de acompanhar os shows de todas as 14 cantoras que subiram no palco dessa fase presencial do projeto, a vontade é de reviver a alegria que sentiu sem deixar de lado toda a simbologia contida no projeto.

“A importância do evento é a questão de oportunidade. Quando eu fiz o show no Festival, eu o chamei de um ‘show ancestral’, porque apesar de cantar há 9 anos, esse foi meu primeiro pisar no palco solo. Enquanto artista profissional, a primeira apresentação foi no show do meu pai, em 2021, que eu fiz uma participação especial cantando duas músicas. Mas esse é o meu primeiro palco solo, com bandona, e o projeto em si traz essa questão de valorizar o papel da mulher artista, sua arte, potência e a representatividade feminina, ou seja, todas as questões que diariamente as mulheres trazem em seu caminhar, trabalho, vida pessoal, profissional e a busca por igualdade de direitos”.

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