O previsto temporal deixou mesmo ‘feio’ o clima e o tempo na noite desta sexta-feira (18) de Campo Grande, pois a ventania e chuva por volta das 21 horas de ontem, deixou diversos bairros sem eletricidade, com muita sujeira pelas ruas e casas. Mas, felizmente não foi registrado nenhuma ocorrência social de acidentes. Relatos e ou reclamações foram registrados em ao menos sete bairros de diferentes regiões da Capital.
Os moradores dos bairros relataram e ratificavam pelas redes sociais, que o serviço de distribuição de energia foi interrompido nos bairros Nova Lima, Nova CG, Tiradentes, Piratininga, Jardim Parati, Vila Célia, Jardim Itatiaia e Vila Alba. “Aqui no Nova Campo Grande, basta qualquer chuva e já começa a cair a energia até acabar a luz”, comenta um morador.
A rede social da jornalista Mariely Barros, mostrou um vídeo da Avenida Manoel da Costa Lima, nas imediações do Piratininga. “Olha isso… Tudo sem luz. O bairro todo está sem luz, nas casas e comércios. Só ficou quem tem gerador de emergência, basicamente. Bastou chover um minuto em Campo Grande”, disse.
Por meio de nota, a Energisa informou à reportagem que equipes estiveram nas ruas e os atendimentos seguem por ordem de prioridade e em situações que coloquem a segurança da comunidade em risco, bem como aos hospitais e unidades de saúde.
Novos casos
A concessionária ainda orienta os consumidores a priorizarem o atendimento pelo WhatsApp: (67) 9 9980-0698 e aplicativo Energisa On.
Mudança na temperatura
Acompanhada de ventos fortes que chegaram a 35 km/h, a chuva finalmente chegou a Campo Grande na noite desta sexta. As fortes pancadas começaram por volta das 21h10, causando queda na temperatura, que atingiu 22ºC.
O vento se iniciou nos bairros Nova Campo Grande, Jardim Panamá, Zé Pereira, Vila Almeida, Taveirópolis, Margarida, Santa Fé, Jardim dos Estados, Aero Rancho, Moreninhas, Vila Progresso, Jardim Paulista, Oliveira, Rita Vieira, Nova Lima e Piratininga.
Conforme noticiado, o Estado seria atingido por uma área de baixa pressão atmosférica que proporciona alta nebulosidade, chuva e granizo. Segundo Andrea Ramos, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o fenômeno é caracterizado por uma baixa pressão atmosférica, que formará um ciclone na região Sul.