De volta, atacante diz que sentiu saudade da Seleção e defende o campeonato da Arábia Saudita: “Não sei, não, se não é melhor do que o Francês”
Mesmo com a estreia de técnico novo, o assunto principal da seleção brasileira é a situação física de Neymar, que desde fevereiro não disputa uma partida oficial. O camisa 10 foi o convocado para dar entrevista coletiva, nesta quinta-feira (7), em Belém do Pará, e admitiu que não está bem fisicamente. Mas não será a primeira vez que Neymar defenderá o Brasil nessas condições.
“Não é a primeira vez que venho convocado para a seleção dessa forma. Há alguns anos aconteceu a mesma coisa e joguei os 90 minutos. Se não me engano, foi contra a Colômbia, nos EUA. Me sinto bem, me sinto feliz, mas obviamente não estou 100% fisicamente. Mas a cabeça está boa, o corpo está bom”, afirmou.
O último jogo oficial de Neymar foi em 19 de fevereiro, contra o Lille, pelo campeonato francês. De lá pra cá, ele participou de um amistoso contra o Jeonbuk Hyundai, no estádio Busan Asiad, em Busan, na Coreia do Sul, e nada mais.
Na chegada ao Al-Hilal, o técnico Jorge Jesus reclamou muito sobre a convocação do atacante para a seleção e Neymar falou sobre isso também.
“Não levo as palavras que o Jesus falou na época como maldade, mas sim para preservar o seu jogador. Eu iria jogar o último jogo, mas acabei levando uma pancada no treino, ele optou por me deixar fora do jogo e vir jogar na seleção.”
E completou: “Não tem mistério, jogar futebol independente do tempo que fique parado, sempre vai saber jogar futebol. É que nem andar de bicicleta.”
Neymar respondeu sobre outros assuntos, confira a seguira as principais reposta do camisa 10.
Trabalho com Diniz
“Sempre admirei muito o trabalho do Diniz. Por tudo que ele fez nos clubes, por tudo que os jogadores já falaram dele. É nosso comandante, vamos tentar fazer dar certo. Diniz é um cara que faz um trabalho completamente diferente de tudo que já presenciei. É outro tipo de futebol. Tem mentalidade diferente do que já tive. A maioria dos treinadores que tive fazia quase as mesmas coisas. Ele gosta de reinventar o futebol, de te dar opções. É um cara muito interessante.”
Fonte: R7