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sexta-feira, 27 de dezembro, 2024
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Parede do museu Marco terá exibição de filmes nos meses de outubro e novembro

O Museu de Arte Contemporânea (Marco), vai exibir filmes nos meses de outubro e novembro à céu aberto, utilizando a parede externa do museu, localizada no interior do Parque das Nações Indígenas (setor denominado “doca”). A primeira exibição será no dia 6 de outubro, às 18h30, com o filme “Flores de Bálsamo”.

Após essa Abertura Oficial, a previsão é de realização de ao menos uma edição no último domingo de cada mês. Sendo assim, estão previstas edições para 29 de outubro e 26 de novembro de 2023. Há previsão de continuidade no ano de 2024, uma edição por mês.

Nessa primeira edição, contaremos com a presença de autoridades convidadas e será realizada uma campanha de arrecadação de brinquedos cuja destinação será a doação para entidades filantrópicas que cuidam de crianças. 

Segundo a gestora de Arte e Cultura do Marco, Cristiane Freire, o projeto justifica-se como mais uma opção cultural à comunidade com a exibição de filmes de arte fora do circuito comercial para que o público possa estreitar relações, principalmente com o museu, o audiovisual e o Parque das Nações Indígenas, cartão postal da cidade. “O audiovisual ao ar livre coloca-se como uma vertente da arte visual contemporânea levando ao público experiências intensas e imersivas. Com esta proposta o museu busca novas formas no cumprimento de sua função educativa e reforça mais uma vez seu compromisso com a comunidade, por meio das exibições de filmes visando à difusão e debate da arte cinematográfica, em especial a produção brasileira”.

Estão sendo firmadas parcerias com a Aliança Francesa e o Sesc Cultura, para exibição de filmes que compõem seus acervos nas próximas edições. Cada pessoa poderá trazer sua cadeira, pipoca, tereré, e convidar seus familiares e amigos para aproveitar um momento de lazer diferenciado no maior cartão postal da cidade.

O primeiro filme a ser exibido, Flores de Bálsamo, tem direção de Henrique Arakaki, Lucas Miyahira e Karen Freitas e foi produzido em Campo Grande e 2021. Trata-se de uma produção independente. O documentário fala sobre a descoberta de um antigo instrumento musical proporcionado o encontro de um jovem com a música e as tradições da Ilha de Okinawa, despertando também lembranças de seus bisavôs. As histórias do casal de idosos convidam o espectador a refletir sobre a relação entre som, memória, como também sobre a continuidade e mudança cultural.

Logo após a exibição haverá uma apresentação de Sanshin da Associação Okinawa. O sanshin é um instrumento musical composto por três cordas e tamborete revestido de couro de cobra, cuja origem remonta os idos de 1430, no Reino de Ryukyu, hoje Okinawa, Província Japonesa.

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