Especialista destaca impactos na produtividade do trabalhador e até na vida de pedestre com condutores mais responsivos
Cerca de 22% da população passou a usar com mais frequência o carro próprio ou da família nos últimos dois anos, de acordo com a pesquisa Mobilidade Urbana & Trabalho, solicitada pela Confederação Nacional da Indústria. A pesquisa também mostrou que 15% passaram a usar mais motos e motocicletas e 27% mais carro de aplicativo também no mesmo período.
O levantando, também, indica que 55% das pessoas têm a qualidade de vida afetada em razão do tempo gasto no transporte e 51% afirmaram que o tempo perdido no trânsito impactam em sua produtividade.
Outros 32% dos trabalhadores deixaram de aceitar oferta de emprego em razão de problemas de transporte/locomoção, enquanto 10% resolveram trocar de emprego por causa do trânsito. Apenas 2% já recusaram uma proposta de emprego bem como mudaram de posto de trabalho por conta das condições de deslocamento.
Os dados mostram, ainda, que 37% cogitariam mudar de trabalho, com a mesma remuneração, apenas para reduzir o tempo gasto no transporte.
Esses números trazem em suas entrelinhas, a necessidade, cada vez maior, de incentivos e investimentos em educação para o trânsito e em tecnologias que permitam que o condutor seja, de fato, uma pessoa responsável ao ter em suas mãos o volante.