06/08/2014 21h50
Negociações de drogas eram feitas em lava-rápido no mesmo bairro
Dourados News
A maconha apreendida no interior de uma residência no Jardim Canaã III na noite desta quarta-feira (6), passava antes por um lava-rápido na rua Frei Antônio, antiga W-17. Quatro pessoas foram presas e a estimativa é a droga, dividida em seis bolsas, pese mais de 200 quilos.
Conforme investigações dos policiais da Defron (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Fronteira), Giovana Neves Ajala, 20, moradora em Amambai, era quem trazia o entorpecente para Dourados.
No estabelecimento citado, de propriedade de Géssica Souza Silva, 22, residente no Jardim Colibri, o acerto de contas era feito e a droga levado até Anderson Geraldo Dias Camargo, 34, proprietário da casa localizada na rua Adelino Garcia de Camargo, antiga W-16.
Dionatan Cerqueira de Oliveira, 21, morador na região do Jardim Flórida também foi detido por participação no esquema. Ele estava no local no momento em que ocorreu a ação.
De acordo com a polícia, toda a maconha tinha o Estado de São Paulo como destino.
Durante questionamentos, apenas Anderson assumiu ter envolvimento com a droga. Ele disse que uma pessoa identificada apenas como ‘Zé’, teria lhe oferecido R$ 2 mil há cinco meses para guarda-la na casa.
As outras três pessoas negaram participação e disseram que estavam na residência do rapaz e não sabia da existência da droga, porém, acabaram detidos.
Ainda conforme a polícia, Giovana cumpriu pena na cidade onde reside por associação ao tráfico. Ela foi flagrada tentando dar fuga para um traficante na região de fronteira com o Paraguai.
