Aconteceu na manhã desta quarta-feira (29), no Clube Estoril, em Campo Grande, o 16º campeonato de futebol suíço das escolas do campo da Reme (Rede Municipal de Ensino).
Sete equipes participaram, sendo masculino e feminino, das seguintes escolas: Isauro Bento Nogueira, Orlandina Oliveira Lima, Darthesy Novaes Caminha e Barão do Rio Branco.
De acordo com o técnico do Deac (Divisão de Arte e Cultura) da parte de futsal e futebol, Edy Wilton Barbosa, o futebol suíço é a mesma coisa que o society. “Jogam sete na linha e um no gol, as regras iguais a do futebol comum. O futebol suíço disponibiliza os afazeres do campo, pois a maioria das escolas do campo não tinham quadra, então enfatizavam bem o futebol de campo”.
Segundo o diretor da Escola Municipal Isauro Bento, Júlio Benitez, foram 11 jogadores que participaram do campeonato. “A gente trouxe os alunos do 6º ao 9º ano, que treinam futsal para ter uma experiência fora da escola”.
A professora da Escola Municipal Darthesy Moraes de Caminha, Rosemary Marega de Souza, treina duas equipes, a masculina e a feminina. “O futebol suíço está na 16ª edição e eu participo há 9 anos como treinadora. Tem derrotas, vitórias e tem só aprendizagem que é a grande valia disso tudo. Tirar esses alunos do contexto da escola e vivenciar essa integração com outras unidades do campo é de suma importância”.
Ana Beatriz Guimarães de Oliveira tem 14 anos e estuda no Darthesy, no 9º ano. “Sempre joguei bola com meus primos, mas no time da escola estou desde o ano passado. É uma forma de desestressar, eu gosto muito”.
A colega de Ana, Alana Victória Costa Stelzen, de 13 anos, sempre jogou bola desde pequena. “Comecei a jogar este ano na escola e pretendo seguir carreira. Hoje joguei como atacante”.
Da Escola Isauro Bento, Vinicius Ferreira, de 13 anos, joga desde o começo do ano no time da escola. “Jogo como lateral esquerdo e já disputei outras vezes, quero muito ganhar”.
Mãe de Ana Carolina, da Escola Orlandina, a produtora rural Laura Gargam, conta que a filha joga há dois anos. “Ela é apaixonada por futebol, foram só ganhos em casa, diminuiu o uso de telas, ela também joga pelo Comercial, é meu orgulho”.
Quem também acompanhou os jogos foi a mãe de Paulo Henrique, da Escola Orlandina, Gislaine Torres de Barros. “Ele sempre jogou muita bola, sempre gostou, ele estava ansioso para hoje, levantou de madrugada. A gente fica na torcida”.