25/01/2015 09h30
Sem fiscalização, Lei Seca vira ‘letra morta’ em Campo Grande
Correio do Estado
Em vigor desde junho de 2008, a Lei 11.705, popularmente conhecida como Lei Seca, não causa mais medo nos motoristas, principalmente nos jovens que se arriscam a dirigir sob efeito do álcool nas madrugadas dos fins de semanas. Para os campo-grandenses ouvidos pela reportagem, o descumprimento da lei tem um só motivo: a falta de rígida fiscalização. Este ano, apenas duas blitze foram feitas, e a justificativa da polícia é o baixo número de efetivo disponível (veja mais detalhes em matéria abaixo).
A falta de fiscalização fica ainda mais evidente diante dos dados de multas aplicadas na Capital. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS), no ano passado, foram flagrados, em média, 45 condutores dirigindo sob efeito de álcool, nas ruas de Campo Grande, por mês. Levando em conta o número total de multas aplicadas só no mês de dezembro passado, 30,2 mil, e a quantidade de acidentes durante todo o ano passado, 10.957, a baixa quantidade de flagrantes por dirigir sob efeito de álcool chama atenção e revela a necessidade de mais blitze nas ruas da cidade.