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sexta-feira, 18 de outubro, 2024
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Operação Counterfeit: PF cumpre mandados em MS e outros Estados contra falsificadores de remédios

A PF-MS (Polícia Federal em MS), como outras cinco regionais, deflagrou nesta quinta-feira (20), a Operação Counterfeit, contra apontada quadrilha que falsificava remédios em Mato Grosso do Sul. A ação visa desarticular uma rede criminosa especializada na venda de medicamentos falsificados para órgãos públicos. O grupo, em apurações iniciais, já teria feito R$ 11 milhões pelo comércio ilegal.

Conforme a PF, a ação, à cumprir 15 mandados de busca-apreensão e prisão, é feita em MS, chegando em quatro municípios, bem como a outras sete cidades de quatro Estados, em quase todas as regiões do Brasil.

“Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além de sequestro de bens, nas cidades de Curitiba/PR, Francisco Beltrão/PR, Corumbá/MS, Ladário/MS, Campo Grande/MS, Birigui/SP, São Caetano do Sul/SP, Rio de Janeiro/RJ, Nova Iguaçu/RJ e Jacobina/BA”, registrou a PF.

A PF anunciou que a investigação teve início a partir de informações fornecidas pela Polícia Civil do Estado do Paraná, que apontaram que uma empresa vencedora de uma licitação em 2022 para fornecer imunoglobulina ao Hospital Geral de Curitiba estaria envolvida no fornecimento de medicamentos falsificados.

Falsificação completa

Após a apreensão dos medicamentos, a Polícia Federal confirmou a falsificação completa dos remédios, desde as caixas, falsamente identificadas, até a sua composição, na qual se constatou a ausência de imunoglobulina, como deveria conter.

De acordo com as investigações, os remédios falsificados tinham origem na Bolívia. Dois estrangeiros, um dos quais estudante de medicina, foram identificados como os principais suspeitos pela comercialização dos medicamentos.

As investigações revelaram que o grupo criminoso investigado conseguiu vender aproximadamente R$ 11 milhões em medicamentos falsificados de imunoglobulina para órgãos públicos no estado do Paraná.

Crimes

Os envolvidos estão sendo investigados por crimes como associação criminosa, fraude à licitação e falsificação de medicamentos.

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