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domingo, 6 de outubro, 2024
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Veículo usado em assassinato na Capital é encontrado incendiado no bairro Jardim Los Angeles

Um veículo totalmente destruído por incêndio foi apreendido pela Polícia Civil na manhã dessa segunda-feira (08), em Campo Grande. O automóvel pode ser o mesmo utilizado no assassinato de um homem de 36 anos, em crime ocorrido no domingo (07), no Coophavila II.

O veículo, modelo Honda HRV, foi localizado após denúncias anônimas e estava abandonado, após ter pegado fogo, na Rua Engenheiro Paulo Frontin, no bairro Jardim Los Angeles. O endereço, aliás, fica distante oito quilômetros do local da execução. As características do carro usado no crime são semelhantes ao do modelo destruído.

A DHPP (Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa), responsável pelo caso, disse que o automóvel passará por uma perícia para tentar encontrar alguma evidência dos autores. Sobre a motivação para o assassinato, a investigação sustenta que pode ser um acerto de contas, mas várias hipóteses são trabalhadas.

O crime

A esposa da vítima, de 32 anos, detalhou que o casal foi levar os dois filhos do homem até a casa da mãe deles, ex-esposa dele, e quando retornou para casa, na Rua Marambaia, os atiradores apareceram descendo de um veículo e efetuando pelo menos 15 disparos contra ele, que não resistiu e faleceu.

Ainda na sua versão, o homem tinha descido do automóvel enquanto ela tinha ido abrir o portão da garagem, entretanto, o celular dele caiu e ao retornar para pegar o aparelho aconteceu o atentado fatal. A vítima foi atingida por vários tiros na cabeça e caiu ao lado do carro, já sem vida.

A polícia disse que a vítima tinha ficha criminal extensa e era líder do bando que, em agosto de 2014, invadiu uma casa no bairro Recanto dos Rouxinóis, em Campo Grande, e roubou joias que valiam R$ 180 mil. Sete anos depois, ele tentou matar um homem a tiros após briga no trânsito na Avenida Afonso Pena.

Ainda conforme a mulher, um sobrinho do marido, de 27 anos, foi vítima de homicídio na região do bairro Rouxinóis, e um irmão dele está desaparecido no estado do Rio de Janeiro há aproximadamente dois anos, sendo que já foi feita a constatação do óbito. Em depoimento, a testemunha negou saber de alguma ameaça sofrida por parte da vítima.

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