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sexta-feira, 22 de novembro, 2024
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MS já registra 12 mortes por meningite em 2024 entre 59 casos confirmados

Mais uma doença chama atenção e já preocupa as autoridade de Saúde de Mato Grosso do Sul, a Meningite. Em seis ou menos de sete meses de 2024, janeiro até agora, o Estado registrou 59 casos confirmados da doença, conforme a SES (Secretaria Estadual de Saúde), pelo Boletim Epidemiológico publicado nesta segunda-feira (15). E ainda pior, do total de pessoas diagnosticadas 12 tiveram o quadro agravado e perderam a vida.

Conforme a SES, a meningite é uma inflamação das meninges, membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal, podendo ser causada por bactérias, fungos, vírus ou parasitas. As meningites de origem infecciosa, especialmente as bacterianas e virais, são de particular preocupação para a saúde pública devido ao seu potencial de gerar surtos e à gravidade dos sintomas.

A análise dos casos confirmados de meningite no Estado revela uma distribuição variada entre diferentes faixas etárias. Das 59 ocorrências, sete foram em crianças menores de 1 ano, um grupo particularmente vulnerável a infecções graves. Outras 10 crianças entre 1 e 9 anos também foram diagnosticadas com a doença. 

A faixa etária entre 10 e 19 anos contabilizou oito casos, enquanto a maioria dos casos (20) foi registrada entre adultos de 20 a 39 anos. Já entre 40 e 59 anos, foram notificados 10 casos, seguidos por três casos entre pessoas de 60 a 79 anos e um caso em indivíduos com 80 anos ou mais.

SINTOMAS

Os sintomas de meningite podem variar, mas frequentemente incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e confusão mental. Em casos graves, a meningite pode levar a complicações sérias, como danos neurológicos permanentes e morte, especialmente se não for tratada rapidamente.

VACINAÇÃO

A Secretaria Estadual de Saúde reforça a importância da vacinação como uma das principais medidas preventivas contra a meningite. Para as formas bacterianas, como a meningocócica, a vacinação é fundamental para prevenir surtos e proteger populações vulneráveis. Além disso, a adoção de boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente e evitar compartilhar utensílios pessoais, pode ajudar a reduzir a transmissão de agentes infecciosos.

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