Nessa quinta-feira (25) é celebrado o Dia do Escritor, profissão essa que atravessa gerações e se reinventa ante aos avanços da tecnologia.
Os autores são conhecidos pela dedicação à arte de escrever, compartilhando suas histórias, reflexões e sonhos com o mundo.
A data foi instituída em 1960, durante o I Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE).
A partir de então, passou a ser um momento para reconhecer e valorizar a importância da literatura na cultura e educação do país.
O dia também é um convite para todos, escritores e leitores, a continuarem a explorar e a valorizar a literatura em suas múltiplas formas e expressões.
Por meio dos livros, os leitores têm a oportunidade de viajar por mundos imaginários, conhecer diferentes culturas e perspectivas, além de refletir sobre a realidade que os cerca.
Diversas iniciativas buscam incentivar a leitura e a produção literária, como feiras de livros, concursos literários e oficinas de escrita criativa.
Mato Grosso do Sul é berço de grandes talentos literários e o site Enfoque MS mostra para você dois escritores locais que se destacam no cenário nacional. Confira a lista:
1. Manoel de Barros
Nascido em Cuiabá, no estado que na época ainda era Mato Grosso, Manoel de Barros é uma das figuras mais proeminentes da poesia brasileira.
Radicado em Campo Grande, sus poemas são marcados por um lirismo singular e um profundo amor pela natureza.
As obras se destacam por um lirismo que valoriza as coisas simples e cotidianas, muitas vezes explorando a natureza e a infância com uma perspectiva singular.
Confira alguns livros do autor:
- “Poemas Concebidos Sem Pecado” (1937) – O primeiro livro de Manoel de Barros, que já mostrava seu estilo peculiar e seu amor pela simplicidade.
- “Compêndio para Uso dos Pássaros” (1960) – Este livro reflete seu olhar poético sobre a natureza e os seres que a habitam.
- “Gramática Expositiva do Chão” (1966) – Nesta obra, Manoel de Barros continua a explorar a relação entre o homem e a terra, com uma linguagem que beira o surrealismo.
- “O Guardador de Águas” (1989) – Um dos livros mais emblemáticos do autor, onde ele aprofunda sua poética da infância e da natureza.
- “Livro Sobre Nada” (1996) – Considerado uma obra-prima, este livro reflete sobre a própria essência da poesia e da criação literária.
- “Retrato do Artista Quando Coisa” (1998) – Mais uma vez, Manoel de Barros nos convida a ver o mundo através de seus olhos únicos, onde as coisas simples ganham novos significados.
- “Memórias Inventadas – As Infâncias de Manoel de Barros” (2003) – Neste livro, o autor revisita suas memórias de infância, misturando realidade e imaginação com seu estilo inconfundível.
2. Maria da Glória Sá Rosa
Professora, ensaísta e escritora, Maria da Glória nasceu em Corumbá e se destacou por sua contribuição à educação e à literatura brasileira.
Autora de diversas obras que exploram a história e a cultura de Mato Grosso do Sul, ela deixou um legado importante para as gerações futuras.
Confira alguns livros da autora:
- “Entre a Literatura e a História: A Evolução da Prosa de Ficção em Mato Grosso do Sul” (1992) – Este livro analisa a evolução da prosa de ficção na região, explorando a literatura sul-mato-grossense em um contexto histórico.
- “Memória e Imaginário: Estudos de Literatura Contemporânea” (2004) – Uma coletânea de ensaios que investiga a literatura contemporânea, abordando temas de memória e imaginário.
- “História da Literatura Sul-Mato-Grossense” (2005) – Um estudo abrangente sobre a literatura de Mato Grosso do Sul, mapeando autores e obras que contribuíram para a identidade literária da região.
- “Imaginário Social e Ensino da Literatura” (2007) – Neste livro, Maria da Glória Sá Rosa discute o papel do imaginário social no ensino da literatura, propondo abordagens inovadoras para a educação literária.
