37.8 C
Campo Grande
quinta-feira, 19 de setembro, 2024
spot_img

Agricultura familiar de MS terá R$ 500 milhões para suprir prejuízos com as queimadas, anuncia ministro

A agricultura familiar de Mato Grosso do Sul receberá um aporte no valor de R$ 500 milhões do Governo Federal para cobrir os impactos causados pelos incêndios florestais. O anúncio partiu do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, durante a sua participação em uma reunião realizada na Assembleia Legislativa (ALEMS) na tarde desta quarta-feira (18).

“Estão previstos R$ 500 milhões em crédito do Pronaf e, certamente, temos que priorizar aquelas pessoas que estiveram dentro dos eventos, que sofreram com esses eventos”, afirmou o ministro, reforçando que o valor será destinado às famílias de produção agrícola sul-mato-grossense.

Ainda conforme disse, haverá ação de titulação para aquelas famílias que precisam de título. “Junto, titulação, crédito e assistência técnica, a gente pode dar um salto na qualidade dessa agricultura familiar”, complementou. Cada família deve receber R$ 4,6 mil para comprar alimento e alimento para o gado.

Também presente na reunião, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, disse que o Governo Federal também irá atuar com “ajudas humanitárias e alimentação”. Ele apontou a existência de pessoas com problemas relacionados à água e intoxicadas após as queimadas.

O ministro afirmou ainda que a situação de incêndios deve se repetir nos próximos anos em Mato Grosso do Sul e outros estados do País. “Nós temos que trabalhar também um plano estruturante”, frisou, citando a importância dos estados estarem preparados para os eventos climáticos.

Em sua fala, o governador Eduardo Riedel ressaltou a parceria entre o Estado e União. “Assinamos uma pactuação em março com o Governo Federal e agora de maneira mais acelerada e imediata nós já temos cadastradas famílias para o programa de fomento rural”, disse.

Durante a reunião, o Estado apresentou ações emergenciais para reduzir os prejuízos sofridos pelos agricultores, povos originários e comunidades tradicionais. Entre elas, estão: renegociação das dívidas vencidas; auxílio estiagem; fornecimento de alimentação para os animais atingidos; linha de crédito emergencial; e a perfuração emergencial de poços artesianos para consumo humano e animal.

Fale com a Redação