Após uma denúncia de rinha de galos no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, a Polícia Militar Ambiental (PMA) fechou um local onde encontrou 18 aves com ferimentos e mutilações, na noite desta segunda-feira (23). Uma pessoa foi conduzida para a delegacia.
De acordo com o boletim de ocorrência, a PMA se deslocou até a Rua Padre Antônio Franco para checar a denúncia. No local, os policiais foram recebidos pelo proprietário do imóvel, que estava acompanhado da esposa e da filha. O homem permitiu a entrada dos agentes, que encontraram 11 galos, 5 galinhas e 2 galisés.
O morador afirmou que as aves não eram criadas para rinhas, mas os animais apresentavam ferimentos e marcas de mutilação, como esporões cortados, indicativos de uso em brigas.
Além disso, as aves estavam mantidas em gaiolas cobertas com telas e materiais inadequados para o bem-estar animal. Durante a vistoria, os policiais pediram ao morador que abrisse um recipiente de ração, mas ele reagiu de forma ríspida, segundo o boletim.
Cerca de 20 minutos depois, o filho do proprietário chegou ao local e acusou os policiais de abuso de autoridade. Ele se comunicou de forma ríspida com um advogado ao telefone e tentou mandar os agentes embora, mas a situação foi controlada.
O filho assumiu a responsabilidade pelos animais e foi conduzido para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Cepol.
O caso foi registrado como “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. Se comprovados os maus-tratos, o responsável pode ser condenado a uma pena de três meses a um ano de prisão, além de multa.
