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sexta-feira, 27 de setembro, 2024
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Aprosoja/MS executará projeto que prevê instalação de 19 estações meteorológicas

Mato Grosso do Sul contará com mais 19 estações meteorológicas integradas ao sistema de monitoramento climático global. O projeto será executado pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS e terá objetivo de monitorar e registrar eventos climáticos, subsidiando previsões de utilidade pública e estudos técnicos voltados para o fomento das atividades agrícolas.

Com tecnologia que atenderá o padrão de instituições governamentais como o Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (INMET), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e CEMTEC, as estações do modelo MAWS terão capacidade para registrar dados referentes à temperatura, velocidade do vento, umidade do ar, sensação térmica, precipitação, intensidade luminosa e rajadas de vento.

Os municípios de Água Clara, Inocência, Paraíso das Águas, Figueirão, Aquidauana, Corguinho, Ribas do Rio Pardo, Anaurilândia, Naviraí, Nioaque, Amambai, Corumbá, Porto Murtinho e Alcinópolis, e as localidades de Abobral, Paiaguas, Nhecolândia e Amolar, na planície pantaneira, serão completadas com as estações que incrementarão a área de abrangência das unidades de monitoramento do governo Estadual já instaladas, cobrindo quase toda a extensão territorial de Mato Grosso do Sul.

Um dos coordenadores do projeto e coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta, destaca que atualmente, o Estado dispõe de 50 estações meteorológicas, distribuídas em 45 municípios, contudo, apesar do número expressivo, o raio de atuação dessas estações é limitado a apenas 50 km, o que resulta em grandes lacunas na cobertura e carência de dados climáticos confiáveis. “Em um Estado como o nosso, que tem grande parte da economia baseada no setor agrícola é fundamental que tenhamos esses indicativos climáticos, já que a ausência de dados precisos pode impactar negativamente no planejamento e manejo de lavouras, consequentemente, na gestão das propriedades. Além disso, para os estudantes e pesquisadores, a falta de dados pode restringir a pesquisa em áreas como climatologia, agronomia, biologia e medicina veterinária; para o Governo, o déficit de informações meteorológicas precisas pode afetar a comunicação e preparação para eventos climáticos extremos”, enfatiza Balta. 

Para execução do projeto, o Governo do Estado aportará R$ 7,8 milhões, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc),  Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja (Fundems) e Fundo de Regularização de Terras (FUNTER). 

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