A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, deve vir à Mato Grosso do Sul até o mês de fevereiro do próximo ano. O convite foi realizado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), durante reunião na segunda-feira (14), na sede da estatal brasileira, no Rio de Janeiro.
Na oportunidade, ficou garantido a manutenção do cronograma de retomada das obras da a UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III), em Três Lagoas. A expectativa agora é os próximos passos para a conclusão sejam anunciados nos próximos meses.
“Discutimos as questões relacionadas à UFN3, e foi importante ver que o cronograma anunciado lá atrás está mantido, seguindo todos os ritos, que é ir para o Conselho de Administração para aprovar a licitação do início das obras”, destacou o governador.
Ainda na sua avaliação, as notícias ali recebidas na visita são importantes para “avançar naquilo que é uma mudança estrutural para o Mato Grosso do Sul e para o Centro-Oeste no que diz respeito a fertilizantes”.
Acompanhado da ministra Simone Tebet, o governador convidou a presidente da estatal para realizar até fevereiro, junto a sua diretoria, uma visita à futura unidade de produção de fertilizantes. “Em breve teremos boas notícias”, frisou Tebet.
A UFN3
A estimativa é que sejam gerados até oito mil empregos diretos e indiretos com as obras de finalização da planta. A obra da Petrobras começou em 2011 e foi paralisada em dezembro de 2014, com 81% dos trabalhos concluídos – ou seja, faltando apenas 1/5 para seu término.
Na época o valor orçado era de R$ 3,9 bilhões, sendo projetada para ser a maior fábrica de fertilizantes da América Latina, tendo como um dos objetivos reduzir a dependência do Brasil na importação do produto nitrogenado, dando mais autonomia nacional no setor de fertilizantes.
O projeto previa o consumo de 2,3 milhões de m³ de gás natural por dia, fazendo a separação e os transformando em 3,6 mil toneladas de ureia e até 2,2 mil toneladas de amônia.