Ela foi conduzida pela Polícia Militar até delegacia da Polícia Federal
Uma diretora-adjunta de uma escola na região oeste de Campo Grande foi detida pela Polícia Militar e levada para a sede da Polícia Federal na manhã deste domingo (27), após causar tumulto em um local de votação.
A informação foi confirmada pelo secretário executivo de Segurança Pública, Wagner Ferreira da Silva, durante uma coletiva de imprensa sobre as ocorrências registradas na manhã deste segundo turno das eleições municipais.
O fato aconteceu por volta das 7h45, quando a diretora abordava eleitores, desrespeitando as normas da Justiça Eleitoral. Em um áudio divulgado, ela sugere que os eleitores filmem ou fotografem o momento da votação para confirmar o voto em uma determinada candidata.
No áudio, a diretora afirma que todos se tornaram “suspeitos” após um incidente, incentivando a fotografia para possíveis provas. “Quem tiver a oportunidade de tirar foto para provar, tire. Se não puder enviar no grupo, guarde para usar como prova, caso alguém venha caluniar”, diz a gravação.
Ela foi detida por desordem que prejudicou o processo eleitoral, conforme o artigo 296 do Código Eleitoral Brasileiro, que prevê pena de até dois meses de detenção e multa entre 60 a 90 dias-multa.
A Secretaria Estadual de Educação (SED) informou que, por ora, não irá se pronunciar e segue acompanhando o desenrolar dos fatos.
Além dessa ocorrência, houve também o atendimento a um homem de 54 anos que passou mal em um local de votação. Ele foi socorrido por militares do Corpo de Bombeiros após sentir tontura e dificuldade para se manter em pé.
