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quarta-feira, 30 de outubro, 2024
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Operação apreendeu R$ 1,5 milhão em acessórios de celulares piratadas em lojas no centro da Capital

Ao todo, 142 fardos contendo capas, fones de ouvido e carregadores da marca Apple foram apreendidos pela DECON (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) na Operação Damage, deflagrada na manhã desta quarta-feira (30) em cinco lojas de celulares e acessórios localizadas todas no centro de Campo Grande.

A mercadoria é falsa e apresenta riscos ao consumidor durante o uso, inclusive, há relatos de vítimas de explosões de carregadores, além de reclamações de produtos que deixaram de funcionar cerca de dois e três dias depois da compra. A mercadoria apreendida somou uma tonelada e foi avaliada em R$ 1,5 milhão.

Durante a ofensiva, os gerentes dos cinco estabelecimentos que pertencem a uma mesma empresa, foram detidos e encaminhados à sede da DECON para prestar esclarecimentos e posteriormente liberados.

Ainda segundo a delegacia, a operação teve como objetivo reprimir a violação da propriedade intelectual, reforçando a proteção do consumidor. O delegado Reginaldo Salomão, responsável pela DECON, explicou que a pirataria traz grandes prejuízos aos consumidores, além de risco a saúde.

“Tem sido comum o registro de reclamações de consumidores de carregadores que explodem, danificam os celulares e, até mesmo, funcionam por alguns dias ou horas trazendo também prejuízo material”, explicou. Ao todo seis viaturas e 22 policiais civis participaram da operação.

O Procon Estadual também participou da operação, com oito fiscais que irão atestar a originalidade dos objetos expostos para a venda nas lojas investigadas. “Essa operação é apenas o início do trabalho da DECON, que visa acirrar a repressão ao comércio de produtos falsificados e contrabandeados”, reforçou o delegado.

O Procon esclarece que a aquisição de produtos falsificados coloca em risco sua saúde e segurança. “Portanto, desconfie de produtos com valores muito abaixo do mercado e que não disponham de dados em sua embalagem sobre a empresa fabricante e importadora autorizada”, cita o órgão de defesa do consumidor.

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