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quarta-feira, 13 de novembro, 2024
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Jopares reúne 700 alunos da REME no atletismo

Acontece nesta sexta-feira (8) e sábado (9), o Jopares (Jogos Olímpicos do Esporte Adaptado) no Parque Ayrton Senna, com a participação de 700 alunos com algum tipo de deficiência, da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande (REME). 

O Jopares foi dividido em duas etapas, sendo categoria A para alunos de 5 a 12 anos e categoria B, para alunos a partir de 13 anos. 

 Nos jogos, participam alunos com todos os tipos de deficiência. 

 Além do atletismo, o Jopares também tem competições na bocha, tênis de mesa, minifutsal, parabadminton e queimada. 

 Segundo o técnico do Esporte Adaptado da Divisão de Esporte, Arte e Cultura (DEAC), da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Gerson Falcão Acosta, o atletismo para alunos com deficiência conta com implementos fornecidos pela Divisão. “Os mais novos trabalham com arremesso de pelota, adaptação de cadeira de arremesso para aluno cadeirante, dependendo da deficiência é feito a adaptação, pois as regras são as mesmas do atletismo convencional”.

Jopares reúne 700 alunos da REME no atletismo  

A professora da Escola Municipal Virgílio Alves de Campos, Cristina Silva Ferreira, tem 28 alunos de esporte adaptado, sendo que 21 estão inscritos no Jopares. “Eu trabalho bastante o lúdico, então isso motiva e anima os alunos. No atletismo, tenho um aluno que ganhou medalha ano passado e é um incentivo a mais para eles não desistirem”. 

Jopares reúne 700 alunos da REME no atletismo

Larissa Cristina Salles Martins, tem 10 anos e é aluna do 5º ano da Escola Municipal Plinio Barbosa Martins. “Eu corro desde o ano passado e gosto bastante. Treino bastante uma vez na semana e já ganhei duas medalhas nas competições”, conta toda feliz. 

Jopares reúne 700 alunos da REME no atletismo

A professora da sala de recursos da escola de Larissa, Olga Pires Da Silva, acompanha a aluna e nota o desenvolvimento dela com o esporte. “A gente nota que melhora a parte social, o respeito com os colegas, demonstram empatia”.

Catiane Almeida é mãe de dois alunos da Escola Plinio. Os dois são diagnosticados com TEA (Transtorno do Espectro Autista). “Acho bom ter esporte oferecido pela escola porque eles vivem em terapia e o esporte os motiva. Estar aqui acompanhando eles participando de uma competição é uma conquista”. 

Ana Cristina Esslein também tem dois filhos com TEA, matriculados na Escola Municipal Elpídio Reis. “Meus filhos de 8 e 10 anos estão no esporte adaptado e é muito bom porque eles aprendem novas coisas, um novo esporte. O meu filho mais velho ganhou medalha de bronze no ano passado”.

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