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segunda-feira, 25 de novembro, 2024
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MST e indígenas bloqueiam o trânsito de rodovias em Mato Grosso do Sul

O Movimento Sem Terra (MST) e indígenas estão bloqueando rodovias federais que cortam o Mato Grosso do Sul. Logo nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (25), trechos da BR-262, entre Miranda e Anastácio; MS-384, entre Antônio João e Ponta Porã; e da MS-156, entre Dourados e Itaporã tiveram o trânsito impedido nos dois sentidos das pistas.

Os manifestantes usam barricadas, como galhos de árvore, pneus e outros materiais para fechar as rodovias. No caso da BR-262, o grupo do MST ateou fogo nos objetos. Uma faixa exposta explica que a ação cobra do Governo Federa o andamento da Reforma Agrária, alimentação saudável, terra e crédito para as famílias assentadas.

MST e indígenas bloqueiam o trânsito de rodovias em Mato Grosso do Sul
Foto: Redes Sociais

O MST em Mato Grosso do Sul ainda não se manifestou sobre a ação. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) disse desconhecer os motivos para o protesto repentino. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (BPMRv) estão acompanhando a situação nos locais.

Considerado um movimento social, de massas e autônomo, o MST procura articular e organizar os trabalhadores rurais e a sociedade para conquistar a Reforma Agrária e um Projeto Popular para o Brasil.

Protesto pede água

MST e indígenas bloqueiam o trânsito de rodovias em Mato Grosso do Sul
Trator foi colocado no meio da pista para bloquear o trânsito em Dourados (Foto: Rede Social)

Já em Dourados, a manifestação é pelo acesso à água potável. A comunidade já esteve participando de diversas reuniões com o poder público, como o Governo do Estado e o Governo Federal, mas nada de concreto foi colocado em prática para solucionar o problema. Atualmente, os moradores só recebem água por meio de caminhões-pipas.

Segundo a liderança local, o protesto é para que se tenha uma garantia definitiva de que terão a água. O bloqueio não tem prazo para encerrar. “Nós vamos ficar aqui até eles assinarem o contrato com os caminhões-pipas. Queremos a garantia de que teremos água”, disse Ramon Fernandes, líder da comunidade indígena.

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