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quarta-feira, 27 de novembro, 2024
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Petição online reúne quase 2 mil assinaturas contra mudanças nas leis de pesca no MS

Grupo está preocupado com o impacto negativo de possível mudança da legislação estadual na conservação de espécies e no turismo pesqueiro da região

Quase 2 mil pessoas já assinaram uma petição na plataforma Change.org alertando o governador Eduardo Riedel sobre os possíveis impactos negativos de alterações na legislação de pesca do Mato Grosso do Sul. A iniciativa, liderada pela influenciadora e pescadora esportiva Gabriela Brasil, foi lançada em 22 de novembro e já conta com forte adesão: change.org/PeixeVivoPeloMS.

Principais mudanças contestadas

Gabriela elenca as propostas apresentadas pelo Conselho Estadual de Pesca (Conpesca-MS) à Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva da Pesca da Assembleia Legislativa do Estado (ALEMS), que motivaram o abaixo-assinado:

  • Liberação do abate e transporte do peixe dourado, alegando falta de estudos suficientes sobre o risco de extinção da espécie no estado.
  • Fim da medida máxima para todas as espécies de pescados, permitindo a captura de peixes de qualquer tamanho.
  • Aumento da cota para pescadores profissionais, ampliando a quantidade permitida de captura.
  • Autorização para comercializar a espécie curimba, atualmente protegida.
  • Revogação de decreto que protege áreas do rio Miranda e rio Aquidauana, liberando esses trechos para pesca artesanal e profissional.

Apelo pela preservação

Em sua petição, Gabriela Brasil pede ao governador que priorize ações que garantam a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável do turismo de pesca esportiva, um dos pilares econômicos e culturais do estado.

“Precisamos de medidas eficazes para proteger a natureza e assegurar o futuro do turismo de pesca esportiva em Mato Grosso do Sul. Nossa rica biodiversidade e paisagens únicas devem ser preservadas, tanto para os moradores locais quanto para os turistas que vêm de longe para aproveitar nossas águas”, declarou Gabriela.

A petição segue ganhando apoio e reacende o debate sobre a conciliação entre conservação ambiental e atividades econômicas ligadas à pesca no estado.

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