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sexta-feira, 13 de dezembro, 2024
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Prefeita, FCMS e UCDB destacam legado deixado por Roberto Figueiredo, morto em latrocínio

A polícia investiga a morte do professor universitário e ex-superintendente de Cultura Roberto Figueiredo, de 68 anos, ocorrida na madrugada desta sexta-feira (13), em Campo Grande. A principal suspeita é de latrocínio, já que o veículo dele, modelo Jeep Renegade, bem como uma televisão e o telefone celular não foram encontrados no imóvel.

Na atualização da investigação, a polícia pontua que a forma como o corpo foi encontrado, pelado, e a casa dele sem sinais de arrombamento, podem sinalizar que o autor conhecia a vítima e estava com ele no momento do óbito. A linha trabalhada é de que se trata de um caso amoroso. O corpo estava na sala, com diversos cortes provocados por faca.

Notas de pesar

Com a confirmação do óbito, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), emitiu uma nota de pesar. “Nesse momento de dor, nos unimos em oração pela sua família, certos de que Deus o acolherá em seus braços”, comentou em uma publicação nas redes sociais. Roberto foi superintendente de Cultura entre março de 2023 a abril de 2024.

A Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) também divulgou uma manifestação, destacando que Roberto Figueiredo lecionou por quase 40 anos na instituição, onde também coordenava a área de Cultura e Arte e dedicou sua vida na defesa da cultura sul-mato-grossense.

“Sob sua coordenação, milhares de acadêmicos se formaram no teatro, com o grupo Senta que o Leão é Manso, na dança, com o Ararazul, e na música, com os grupos de Corda, Aves Pantaneiras e Coral UCDB”, frisa a nota, que continua: “É inegável a contribuição do professor Roberto Figueiredo para a cultura de Mato Grosso do Sul”.

O Reitor da UCDB, Pe. José Marinoni, também comentou sobre a morte, enaltecendo que Roberto sempre foi criativo e proativo, estava sempre com um novo projeto em vista, uma nova instalação, um novo espetáculo. “Dom Bosco dizia que uma casa salesiana sem música e sem arte, era como um corpo sem alma; Roberto enchia nossa casa, a UCDB, de vida e sempre será lembrado por isso”, exaltou.

“A UCDB se solidariza à mãe, aos irmãos e aos sobrinhos, aos milhares de acadêmicos que foram seus alunos, aos colegas colaboradores docentes e administrativos e reforça que o legado deixado pelo nosso Beto será sempre lembrado”, encerra a nota.

O caso

O homem encontrado morto na manhã desta sexta-feira (13), em Campo Grande, foi identificado como sendo do professor universitário Roberto Figueiredo, de 68 anos. Ele foi superintendente de Cultura na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Capital entre março de 2023 até abril de 2024, quando foi exonerado.

A suspeita da investigação é de que ele tenha sido vítima de um latrocínio, já que o veículo pertencente ao professor, modelo Jeep Renegade, bem como uma televisão e o telefone celular não foram encontrados no imóvel, situado na Rua Bárbara de Paula Ribeiro,.no Bairro Altos São Francisco.

Ainda segundo as informações, o corpo do professor foi encontrado pela irmã, que tinha acesso ao portão do imóvel. A vítima estava pelada e com ferimentos provocados por faca no pescoço e outras lesões na cabeça que podem ter sido causadas por pauladas. Ele morava sozinho.

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