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sexta-feira, 24 de janeiro, 2025
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Cotação de grãos: milho sobe 20% e soja 2,17%, em dezembro de 2024

O mercado agrícola de Mato Grosso do Sul fechou 2024 com movimentações importantes. De acordo com o boletim Preço X Comercialização, produzido pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), a cotação do milho teve um incremento de 20% frente ao mesmo período do ano anterior, enquanto a soja aumentou apenas 2,17%.

No mercado do milho, o preço médio da saca foi de R$ 56,97, no último mês de 2024, e o preço futuro ficou em R$ 52,21 por saca, queda de 0,70% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Até dezembro, a comercialização da safra de milho 2024 atingiu 74% do estoque, superando o desempenho da safra anterior em 13,80 pontos percentuais. Contudo, apesar do aumento no preço médio disponível, o valor real da comercialização -que é ponderado pelo volume comercializado- foi inferior, encerrando o período com média de R$ 47,02 por saca. A safra de milho de 2025, apresentou ritmo de comercialização mais lento, fechando o ano com 9,80% do volume negociado, 0,20% abaixo que o mesmo período do ano anterior. O preço médio ponderado foi de R$ 49,47 por saca.

A soja registou cotação média de R$ 130,13 por saca, em dezembro de 2024. O preço médio futuro foi R$ 115,85 por saca, retração de 20,22% frente dezembro de 2023. 

Até o último mês de 2024, a comercialização da safra 2023/2024 atingiu 98,90% do volume, 9,76% a mais que o mesmo período no ano anterior. O preço médio ponderado pela comercialização foi de R$ 119,24 por saca. Por outro lado, a safra 2024/2025, que estava em fase de comercialização, registrou negociação de 30,80% da produção, com preço médio de R$ 121,20 por saca, aceleração de 9,91% em relação à 2023. 

O economista da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes explica que “a queda nas cotações futuras de soja reflete a instabilidade de produção, causada por questões climáticas. Aqui no MS, nós tivemos falta de chuva em momentos cruciais do desenvolvimento das lavouras, principalmente na região sul; e este cenário impacta no movimento do mercado, puxando as cotações para baixo justamente pela incerteza do produto no fim da safra”.

Acesse o boletim completo aqui.

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