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terça-feira, 11 de fevereiro, 2025
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Quase 20 anos depois, Campo Grande volta a registrar um caso de dengue tipo 3

Uma notícia preocupante foi publicada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) nesta segunda-feira (10), trata-se da confirmação de um caso de dengue tipo 3, algo que não acontecia há quase 20 anos na cidade.

A vítima e uma mulher de 35 anos. Segundo o boletim epidemiológico, ela apresentou os primeiros sintomas no dia 23 de janeiro, mas o quadro clínico não apresentou evolução e teve uma boa recuperação, não necessitando de internação.

“A confirmação do caso reacende um alerta para a população sobre a importância de seguir as orientações de saúde, como evitar o descarte de lixo em terrenos baldios e adotar medidas preventivas”, cita a publicação da Sesau.

O último registro do sorotipo 3 da dengue na Capital ocorreu em 2007. “Por isso, é crucial seguir todas as orientações que estamos passando. Tire pelo menos 10 minutos do seu dia para limpar o seu quintal”, destacou a secretária de Saúde, Rosana Leite.

A titular lembrou da importância dos cidadãos manterem seus quintais limpos, eliminar focos de água parada e não jogar lixo em terrenos baldios. “O mosquito se prolifera onde há condições para isso. Se cada um fizer a sua parte, podemos evitar novos casos”.

Sobre a vacinação, está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em todas as Unidades de Saúde da Família (USF’s). O balanço aponta que dos 61 mil esperados, apenas 20 mil tomaram a primeira dose e 8 mil completaram o esquema vacinal. 

“A vacina é extremamente segura e protege contra os quatro sorotipos da dengue. É essencial tomar as duas doses para garantir a imunidade completa”, reforça a secretária, completando que, com o sorotipo 3, aumentam as chances de reinfecção.

Atenção aos sinais e sintomas da dengue

Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e pelo menos duas das seguintes manifestações:

• Dor de cabeça 

• Prostração 

• Dores musculares e/ou articulares 

• Dor atrás dos olhos 

Deve procurar imediatamente um serviço de saúde para obter um tratamento oportuno. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações. E evitar a automedicação.

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