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sábado, 22 de fevereiro, 2025
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Aprovado projeto que garante leitos separados para mães de natimorto em CG

Na sessão desta quinta-feira (20), a Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, em segunda discussão, o Projeto de Lei nº 11.384/24, de autoria do vereador Dr. Victor Rocha, que determina a oferta de leitos separados para mães de natimorto e óbito fetal nas unidades de saúde de Campo Grande.

A proposta visa garantir maior dignidade e acolhimento psicológico às mulheres que enfrentam a dor da perda gestacional. De acordo com o texto do projeto, a separação dos leitos é essencial para minimizar o sofrimento dessas mães, evitando que fiquem internadas no mesmo espaço que mulheres acompanhadas de seus bebês recém-nascidos.

“É dever do poder público criar políticas de atenção às mulheres enlutadas, assegurando um ambiente hospitalar mais humanizado e que respeite a dor dessas mães. Além da perda, muitas enfrentam o despreparo das estruturas de saúde, o que pode agravar o impacto psicológico nesse momento tão delicado”, justificou Dr. Victor Rocha.

Cuidado com a saúde mental das mães enlutadas Como médico mastologista e presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Dr. Victor Rocha reforçou a importância de políticas públicas que assegurem um atendimento humanizado e respeitoso às mulheres que enfrentam perdas gestacionais.

“Essas mães precisam de um espaço adequado para viver o luto, longe de situações que possam aumentar ainda mais seu sofrimento. Nosso objetivo é garantir que as unidades de saúde estejam preparadas para oferecer suporte e acolhimento adequado, tanto físico quanto emocional”, afirmou o parlamentar.

Com a aprovação da proposta, espera-se que as maternidades e hospitais de Campo Grande implementem protocolos mais sensíveis e humanizados para atender essas mulheres, proporcionando um ambiente de cuidado, respeito e apoio psicológico adequado.

A proposta, que também contou com a assinatura dos vereadores Neto Santos, Fábio Rocha, Ronilço Guerreiro, Flávio Cabo Almi e das vereadoras Luiza Ribeiro e Ana Portela, segue agora para sanção do Executivo.

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