A PC-MS (Polícia Civil de MS), por intermédio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERF), recuperou 26 celulares furtados da Seau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande. Os aparelhos, novos, foram doados pela Receita Federal, para contribuir com o trabalho da equipe de saúde do Município.
A direção da Sesau, registrou um boletim de ocorrência, onde pela prefeitura informou que 48 aparelhos haviam sumido do estoque sem qualquer registro. A prefeitura afirma que o autor do furto não é ou foi extamente um servidor público. Segundo a Secretaria de Saúde, ele trabalhou sob contrato na prefeitura por seis meses, em 2021.
A PC conseguiu chegar a estas unidades após já terem sido vendidas. Com rastreamento, principio, compradores adquiriram até de revendas e como compra comercial normal, sem participar da ação criminosa em si.
“Todos os celulares estavam em uso por pessoas que haviam adquirido como terceiros de boa-fé, visto que, compraram os aparelhos pelo mesmo preço praticado no mercado, ainda com caixa, carregador, mas sem a nota fiscal, pois, acreditavam ser celulares de origem estrangeira”, justificou a polícia.
Revendedor de má fé
Um lojista foi identificado como revendedor da maioria dos telefones. Ele revelou ter comprado todos de um homem, de 28 anos, que ao ser verificado, apurou-se ser servidor da Sesau. Ele foi indiciado por peculato.
Nota da polícia
“A Polícia Civil alerta que as compras de aparelhos celulares, independente do modelo e da faixa de preço, devem ser sempre cercadas de cuidados, tais como a aquisição do eletrônico acompanhado de sua nota fiscal, caixa e demais componentes, bem como observar onde se compra e de quem se compra, a fim de não adquirir produto de origem ilícita. A DERF informa que existe canal online e gratuito da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, em que se pode checar a procedência do aparelho através do IMEI, indicando também como se encontram os 15 dígitos que compõe o numeral identificador.
Link abaixo:
https://www.gov.br/anatel/pt-br/assuntos/celular-legal/consulte-sua-situacao
Quanto às empresas que vendem eletrônicos – cobiçados por criminosos, cumpre salientar o cuidado nas entregas para novos clientes sem prévio cadastro, feitas em endereços desconhecidos. Devendo-se atentar para criação de meios de proteção à loja e ao motoentregador, como um formulário com dados pessoais que devem ser preenchidos antes da compra, por exemplo”.