A fase bolsonarista do deputado estadual Lucas de Lima durou apenas um mês. O deputado estadual Lucas de Lima foi obrigado a se desfiliar do Partido Liberal (PL) e comunicar sua situação à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), após decisão monocrática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O parlamentar retorna ao PDT, um partido de centro esquerda.
Lucas de Lima estava sem partido desde que deixou o PDT, legenda pela qual foi eleito em 2022, devido a um desentendimento interno. Com sua recente filiação ao PL, o partido passou a contar com uma bancada independente na Alems, ao lado dos deputados Neno Razuk, João Henrique Catan e Coronel David. No entanto, com a saída de Lucas, a sigla precisará definir se manterá a bancada ou se integrará um bloco partidário.
A decisão também gera incertezas na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), pois, com a redução para três deputados, a vaga ocupada pelo partido pode ser redistribuída para uma outra legenda integrante de bloco parlamentar.
O direito de desfiliação do PDT por justa causa foi inicialmente concedido ao deputado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), por seis votos a um. No entanto, o partido recorreu ao TSE, que decidiu pela desfiliação compulsória por meio de decisão monocrática. Diante do novo cenário, Lucas de Lima já entrou com recurso contra a medida.