A construção da ponte internacional que vai ligar Mato Grosso do Sul à Rota Bioceânica atingiu nesta semana a marca de 126 metros de extensão no lado brasileiro, restando apenas quatro metros para alcançar os 130 metros projetados para esse trecho. O avanço é visível e foi registrado pelas lentes do fotógrafo Toninho Ruiz.
A ponte faz parte de um investimento de R$ 472 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), coordenado pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e executado pelo consórcio PDC Fronteira, formado pelas empresas Caiapó, Paulitec e DP Barros.

Do lado paraguaio, o acesso à ponte já teve os cinco quilômetros até o entroncamento com a Rota Bioceânica licitados. No Brasil, em Porto Murtinho, os trabalhos continuam com a instalação de pilares e serviços de terraplenagem ao longo dos 13,1 quilômetros da BR-267.
A ponte terá 1.294 metros de extensão, dividida em três segmentos: dois viadutos de acesso nas margens do rio e um trecho estaiado de 632 metros, com um vão central de 350 metros — elemento que será um dos marcos da engenharia da obra.

Com a conclusão, a expectativa é consolidar um novo corredor rodoviário internacional ligando Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, transformando a região em um eixo logístico estratégico para o escoamento de produtos e impulsionando o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul e de países vizinhos.