O outono é conhecido pela queda nas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, cenário ideal para o aumento da proliferação de vírus e bactérias. Assim, doenças respiratórias e alergias tendem a ser mais comuns, e com isso, os hospitais e unidades de pronto atendimento ficam lotados, refletindo o impacto de doenças na comunidade.
A preocupação, além dos hospitais, se estende aos estoques de sangue, principalmente, dos tipos O Positivo e O Negativo, que se encontram em níveis críticos, com redução contínua, enquanto o número de doadores vem diminuindo significativamente. De acordo com Mayra Franceschi, Gerente de Relações Públicas da Rede Hemosul MS, o número de comparecimentos nessa semana chegou a apenas 57 pessoas durante todo o dia, bem abaixo da média ideal de 180 doadores diários.
“Precisamos urgentemente de sua doação de sangue para salvar vidas. Pacientes oncológicos, em cirurgias e com outras condições de saúde dependem da solidariedade de cada doador”, afirma Franceschi. A equipe do Hemosul destaca que, sem a colaboração dos doadores, não é possível atender a todas as necessidades.
Para facilitar a contribuição, o Hemosul da Santa Casa, localizado na Rua Rui Barbosa, nº 3633, está aberto de segunda a sexta-feira das 7h às 11h. Em Campo Grande, também é possível doar nas unidades Hemosul Coordenador e Hemosul do Hospital Regional. No interior, as unidades de Dourados, Paranaíba, Três Lagoas e Ponta Porã realizam coletas diárias, além de campanhas espalhadas pelo estado.
A Rede Hemosul reforça o apelo à população, tanto a quem já é doador quanto àqueles que desejam começar, para contribuir com esse ato de solidariedade que salva vidas. “Estamos esperando por você para que, juntos, possamos fazer a diferença e atender a quem mais precisa”, conclui Mayra Franceschi.