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sábado, 19 de abril, 2025
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Mulheres pegavam mercadorias consignadas e sumiam sem prestar contas

Uma quadrilha de mulheres foi alvo de uma operação nesta quarta-feira (16) por prática de estelionato. O grupo fazia uso de documentos falsos para conseguir pegar produtos de lojistas no intuito de trabalhar com a revenda no sistema conhecido como consignação, ou seja, pagando depois somente pelo que foi vendido.

Segundo as autoridades, após receberem a mercadoria, como semijoias, perfumes e lingerie, essas mulheres desapareciam, não sendo mais localizadas pelos lojistas. Ao todo, oito empresários, todos em Campo Grande, alegaram terem sido vítimas da quadrilha, somando juntos um prejuízo de R$ 320 mil.

Contra as autoras foi deflagrada a “Operação Ficta Persona”, que cumpriu sete mandados de busca e apreensão. A investigação durou pelo menos quatro meses e descobriu que as mulheres agiam como uma associação criminosa especializada, dado o modus operandi. Ao todo, foram identificadas seis autoras dos crimes.

Ainda segundo a polícia, uma destas mulheres, de 31 anos, chegou a ser presa em flagrante durante uma tentativa de estelionato a uma lojista de Campo Grande no último dia 13 de março, momento em que confessou ter utilizado três documentos falsificados para prática de diversos crimes na Capital.

O nome da operação, “Ficta Persona”, tem origem no latim, traduzindo-se como “pessoa fictícia” ou “identidade simulada”. A expressão remete à ideia de uma pessoa construída artificialmente, mediante a utilização de documentos falseados, visando induzir as vítimas ao erro, que, acreditando nas informações repassadas, entregavam as mercadorias as suspeitas.

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