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sábado, 19 de abril, 2025
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Técnicos são presos por desvio de fios de energia para venda ilegal de cobre na Capital

O grupo queimava o material para extrair o cobre, que era vendido posteriormente

Seis funcionários terceirizados da Energisa foram presos na tarde desta sexta-feira (18), no bairro Jardim Monumento, em Campo Grande, suspeitos de envolvimento em um esquema de desvio e venda ilegal de fios de energia. A ação da Polícia Militar foi motivada por uma denúncia de queima frequente de fios de cobre no local.

Técnicos são presos por desvio de fios de energia para venda ilegal de cobre na Capital

De acordo com o boletim de ocorrência, os técnicos foram flagrados nos fundos da residência de um deles, ainda uniformizados, queimando uma “quantidade considerável” de cobre. Três veículos da empresa estavam estacionados em frente à casa.

Segundo um dos envolvidos, o grupo realizava a substituição de fiações da rede elétrica e se apropriava dos fios antigos retirados das residências para posteriormente queimá-los e vender o cobre. A prática, conforme denúncia recebida pela PM, ocorria semanalmente. Cada funcionário teria um lucro médio de R$ 150 por semana com a atividade ilegal.

Técnicos são presos por desvio de fios de energia para venda ilegal de cobre na Capital

Durante buscas no imóvel, os policiais localizaram 50 metros de fios de alumínio novos, de propriedade da empresa, além de 234 gramas de maconha.

Os envolvidos têm entre 23 e 36 anos. Todos foram conduzidos à delegacia e devem responder por furto qualificado, associação criminosa e posse de droga.

Por meio de nota, a Energisa repudiou veementemente a conduta dos envolvidos e destacou que todos os colaboradores e prestadores de serviço são submetidos a treinamentos e devem seguir rigorosamente o Código de Ética e Conduta da empresa. A concessionária informou ainda que está tomando as medidas administrativas cabíveis diante da gravidade do caso.

“Ressaltamos que, assim como os colaboradores próprios, todos os prestadores de serviço recebem treinamentos e são obrigados a seguir rigorosamente o Código de Ética e Conduta da companhia. A empresa informa que está adotando as medidas administrativas cabíveis, conforme a gravidade dos fatos apurados”, diz nota.

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