O fim de semana em Mato Grosso do Sul será marcado por um cenário de instabilidade climática, com céu predominantemente encoberto, poucas aberturas de sol e alta probabilidade de chuvas intensas. A previsão indica que as precipitações virão acompanhadas de tempestades, raios e rajadas de vento. A situação é mais crítica na metade sul do Estado, onde o volume de chuva pode superar os 50 milímetros em um período de 24 horas.
A sexta-feira (25) será o pico da chuva, com o retorno de novas precipitações intensas entre domingo e segunda-feira (28). Devido ao acumulado significativo de chuvas nos últimos dias e a continuidade das precipitações, há risco de alagamentos em diversas áreas do Estado. Na capital, Campo Grande, a chuvarada registrada na quinta-feira (24) causou diversos alagamentos. A cidade recebeu 88 milímetros de chuva, o que equivale a um acumulado considerável para um único dia. A região do Jardim Panamá, na zona oeste, próximo ao Aeroporto Internacional, e a Vila Santa Luzia, na zona norte, foram as mais afetadas, com 88,6 mm e 80,4 mm, respectivamente, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).
As fortes chuvas provocaram enxurradas em várias avenidas e ruas da cidade, como na Rachid Neder, Tamandaré, Rachel de Queiroz e Espírito Santo. A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), iniciou ações emergenciais já na noite de quinta-feira e seguirá com os atendimentos durante o fim de semana.
“O volume de chuvas foi intenso e a situação exige ações rápidas. Já nesta sexta-feira, vamos dar continuidade às intervenções em toda a cidade. Algumas ações dependem da estiagem para execução, mas onde for possível, nossas equipes estarão atuando, inclusive ao longo do fim de semana”, afirmou o secretário Marcelo Miglioli.
A Defesa Civil e a Prefeitura recomendam que a população fique atenta aos alertas e utilize os canais de comunicação oficiais para registrar qualquer ocorrência. Além disso, é essencial evitar áreas de risco e permanecer em locais seguros até que o clima se estabilize.
